Informativo 128 de 20 de junho de 2009


28 comentários:

Anônimo disse...

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BLOG DO LEOJ disse...

Sábado, dia 1º de dezembro de 2001, na igreja do jardim Campo de Fora, em São Paulo, bem perto do IAE Campus I, houve a Escola Sabatina e, logo depois, o culto. O pregador foi o diretor de mordomia da igreja, irmão Gelson, e o assunto, por ordem da Associação, foi mordomia. Ao final do culto, ele e seu amigo Walter Palomares tomaram uma lista com 415 nomes de irmãos que tinham feito alguma espécie de doação para a igreja (dízimos, ofertas, etc) e foram lendo nome por nome e pedindo para que ficasse de pé para receber um envelope. Naturalmente, aqueles que não tivessem um envelope na mão à saída eram os infiéis do pedaço, que não devolvem os dízimos e ofertas!
Outro exemplo: A igreja de Moema, na cidade de São Paulo, contribui com 100 a 120 mil reais por mês de dízimo, o que seria suficiente para pagar o salário de trinta pastores. Na rica Associação a que ela pertence, não há uma única igreja que não arrecade o suficiente para pagar seu pastor. Mesmo assim, cada distrital cuida em média de quatro igrejas. E é uma das Associações que tem um dos melhores índices do Brasil. Pergunta: Por que não há um pastor para cada igreja se tem o dinheiro? Resposta: Não é uma prioridade na Associação!

Então, para que serve uma Associação, se não é para servir as igrejas? Um índice típico de muitos Estados do Brasil é um distrital cuidar de 8 a 10 igrejas. Mas, no nordeste, um distrital cuida de até 18 igrejas, segundo dados fornecidos pela própria Administração. No mundo, a proporção é de 3,5 obreiros ativos para cada igreja. Onde estão eles? O dinheiro do dízimo está sendo usado para tudo e INDEVIDAMENTE!
Jesus deixou instruções claras de como seus discípulos deveriam se conduzir no trabalho missionário: Dois a dois, não levar dinheiro e se hospedar na casa de quem fossem digno. "De graça recebestes, de graça dai." Se a Administração acha que isso não tem sentido no mundo moderno, deveria entender que significa, no mínimo, manter-se com simplicidade e economia. Bem diferente de pôr vinte obreiros para não fazer nada em escritórios de luxo, enquanto cada distrital cuida de dez igrejas, cujos templos precisam de urgentes reparos, como acontece na maior parte das cidades do Brasil.

BLOG DO LEOJ disse...

O que diz a Bíblia
Para o povo de Israel, o dízimo foi instituído com o objetivo de prover o sustento dos sacerdotes que trabalhavam no templo. Mas a palavra dízimo na Bíblia tanto pode representar uma oferta de gratidão, resultante de um pacto ou desejo especial do ofertante, quanto o percentual previsto na lei do dízimo, que beneficiava os Levitas dedicados aos trabalhos do templo.
Embora na Bíblia apareçam exemplos anteriores de gente que pagou o dízimo, o simples exemplo de Abraão ou Jacó não estabelece um dever. É necessário que exista uma ordem que institua a obrigação. Portanto, em Gênesis 14:20 e 28:22, o dízimo foi oferecido voluntariamente e em reconhecimento a um benefício recebido.

A primeira vez que aparece uma ordem para pagar o dízimo, está em Números 18:21 (ver também os versos 24, 26 e 28): "Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação."

Os levitas, ao contrário das outras tribos, não tiveram direito a nenhuma parte da terra que acabavam de conquistar. Assim, pela inteira dedicação aos trabalhos do templo e devido ao fato de não terem recebido terras como herança, Deus mandou que as outras tribos lhes pagassem o dízimo.

BLOG DO LEOJ disse...

JESUS, A PRINCIPAL PEDRA PRECIOSA
Aqui novamente vemos que Deus utiliza o termo (rocha, pedra, rochedo) para se identificar. Deus utiliza este termo para demonstração de força e poder inabaláveis. Obviamente Jesus utiliza do mesmo termo
2 Samuel 22:3 o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. Ó Deus, da violência tu me salvas.
2 Samuel 22:32 Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?

Salmos 18:2 O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte.
Salmos 18:31 Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
Salmos 94:22 Mas o SENHOR é o meu baluarte e o meu Deus, o rochedo em que me abrigo.
Salmos 95:1 Vinde, cantemos ao SENHOR, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação.

Êxodo 17:6 Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel.

Números 20:10 Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros?
Números 20:11 Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais.

Deuteronômio 32:4 Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto.
Deuteronômio 32:15 Mas, engordando-se o meu amado, deu coices; engordou-se, engrossou-se, ficou nédio e abandonou a Deus, que o fez, desprezou a Rocha da sua salvação.
Deuteronômio 32:18 Olvidaste a Rocha que te gerou; e te esqueceste do Deus que te deu o ser.
Deuteronômio 32:30 Como poderia um só perseguir mil, e dois fazerem fugir dez mil, se a sua Rocha lhos não vendera, e o SENHOR lhos não entregara?
Deuteronômio 32:31 Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha; e os próprios inimigos o atestam.

1 Samuel 2:2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.
2 Samuel 22:2 E disse: O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador;
2 Samuel 22:47 Vive o SENHOR, e bendita seja a minha Rocha! Exaltado seja o meu Deus, a Rocha da minha salvação!
2 Samuel 23:3 Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Aquele que domina com justiça sobre os homens, que domina no temor de Deus,

Neemias 9:15 Pão dos céus lhes deste na sua fome e água da rocha lhes fizeste brotar na sua sede; e lhes disseste que entrassem para possuírem a terra que, com mão levantada, lhes juraste dar.

Anônimo disse...

O CICLO VITAL DA CONGREGAÇÃO
“Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. [Efésios 4: 12, 13]
Introdução
Assim como se vive a vida em etapas e cada etapa trás novas experiências, mudanças e diferentes caminhos por percorrer, as congregações, e por tanto, a liderança tem que se transformar constantemente.
Neste artigo ofereceremos algumas orientações sobre essas transformações necessárias para o exercício de um trabalho pastoral são.
Cada congregação é diferente de outra dependendo da etapa em que se encontre. Porque não é igual uma congregação que se inicia a uma que tem vinte anos. Não é o mesmo uma que avança a uma que retrocede. As crises que ocorrem são diferente numa que inicia seus trabalhos das de uma que já desenvolve seus trabalhos há muitos anos. Por isso é importante sabermos em que etapa se encontra.
Analisemos o Ciclo Vital da Igreja à luz do esquema do ciclo da vida humana.
Uma congregação tem vida pré-natal, infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice. Não necessariamente precisa passar por todas essas fases, algumas estacionam em uma dessas fases. Por isso vemos algumas congregações que se infantilizam ou envelhecem e carecem de dinâmica e movimento.
Sem dogmatizar nem partir para o absolutismo, vejamos as marcas típicas de cada etapa da vida humana e suas aplicações na dinâmica de uma congregação.

Anônimo disse...

Etapa da adolescência
Corresponde ao que normalmente chamamos de “um grupo”.
Características:
- da vida
O adolescente é:
Indefinível, introvertido e algumas vezes extrovertido, seguro e inseguro, independente e dependente, idealista e sonhador, rebelde contra a imposição, polêmico e rebelde, passa por muitas crises, exige autenticidade dos adultos, generoso e herói.
- da igreja
São grupos que estão se descobrindo e para eles existe a necessidade de rebelar-se contra a autoridade, apesar de a necessitarem, mas a acha o de menos.
Independentes e dependentes.
Existe uma grande dose de idealismo em seus planos.
Atacam o imposto e somente quando se apropriam dos valores ensinados, os vivem e os aceitam.
Usam de linguagem polemica.
A relação humana começa a nascer.
- do líder
Aceitar o fato de que a congregação está crescendo e cada vez necessitando menos dele.
Ensinar aos congregantes que devem ser a imagem de Deus e não a do líder.
Ensinar-lhes e prepara-los para que tomem suas próprias decisões assumindo as conseqüências e cumprindo responsavelmente com seus compromissos.
Saber escuta-los.
Dedicar-lhes tempo para conversar, trabalhar e julgar.
Ser compreensivo e ter senso de humor são ingredientes indispensáveis nessa relação.
Ter confiança e respeito por eles, fará com tenham mais
auto confiança e auto respeito, e também que tenham um maior sentido de responsabilidade.
A maturidade espiritual de uma pessoa se caracteriza:
Quando deixa de pedir e de pegar; quando começa a ser capaz de dar e entregar.
Dar é:
Ser considerado, compreensivo, tolerante com os demais desde que não estejam na contramão da Palavra.
Opinar, dar seus pontos de vista, cooperar, servir.
Para que isso aconteça é importante o acompanhamento do líder.

Anônimo disse...

Etapa da juventude
Quando o grupo fica maduro chega a ser uma verdadeira equipe. Se ganha mais maturidade e coesão. Pode-se falar de uma personalidade grupal mais definida.
Características:
- da vida
O jovem é:
Independente, reflexivo, aberto à relação humana, criativo, estável, realista sem deixar de ser idealista comprometido com o concreto, aberto a mudanças, começa a definir sua escala de valores, busca o sentido da vida, busca o amor, busca autenticidade, rejeita a imposição, arrisca, toma posições, tem um grande sentido de justiça.
- da igreja
Existe maior autonomia com relação ao líder.
Reflete mais e se aprofunda na relação humana.
Existe mais estabilidade. As crises não são tão freqüentes.
O grupo passa a conduzir os projetos e se torna mais realista.
Os compromissos são assumidos com maior seriedade.
Tornam-se mais amigos.
É a maturação, que busca mais o sentido comunitário e a afetividade, que faz com que os objetivos sejam alcançados de forma mais realista e exige compromissos concretos.
- do líder
Sua missão não é tanto para apoiar para sanar situações de conflito, mas sim de ajudar a que os crentes tomem suas decisões com sabedoria.
Colaborar para que a congregação leve a vida a sério e para que desenvolva compromissos mais reais.
Ajudar a que todos sejam mais livres, a enxergar mais claramente e ter mais elementos de juízo.

joelantiqueira disse...

Etapa adulta
É quando a congregação chega a ser uma comunidade. Quando uma comunidade chega à maturidade.


Características DA VIDA

O adulto é:
Reflexivo, responsável, equilibrado emocionalmente, sexualmente maduro, de convicções profundas, de liberdade responsável, consciente de suas limitações, capaz de dialogar, objetivo em seus julgamentos.
- da igreja
Como comunidade tem:
Estabilidade, fortes relações interpessoais, opções vitais plenamente assumidas, HETEROGENO adulto é:
Reflexivo, responsável, equilibrado emocionalmente, sexualmente maduro, de convicções profundas, de liberdade responsável, consciente de suas limitações, capaz de dialogar, objetivo em seus julgamentoseidade de pessoas, equilíbrio, comunhão com outros grupos, consciência de seus limites, sai de si mesma para servir.
- do líder
Capaz de tomar suas próprias decisões.
Viver como um homem pleno e livre.
Prepara outros para a missão. E os envia.
Etapa do envelhecimento
Existem congregações que parecem com os velhos.
Características:
- da vida

Anônimo disse...

Os velhos:
Atuam com rotina, sentem a solidão, vivem do passado, às vezes são críticos, tendem a serem conselheiros, fossilizados, caprichosos.
- da igreja
São congregações muito estruturadas, muito amigas da rotina e do estabelecido.
Vivem no passado.
Se sentem sós.
Criticam as congregações diferentes, tratando-as como modernistas.
Predomina nelas o fossilizado.
Dão conselhos, mas não os aceitam.
- do líder
Criativo, que busque a mudança.
Que ganhe a confiança da congregação.
Que seja estável e maduro.
Conclusão
Neste ciclo vital observamos uma transformação dos seres humanos e, portanto das congregações.
Também observamos que os líderes devem estar em uma constante transformação. Um líder que não cresce e muda, terá como resultado uma igreja que não cresce e permanece estacionada.
Os líderes têm de exercer sua vocação com transparência, com diálogo permanente, com criatividade, com autenticidade e como verdadeiros amantes da comunidade de Jesus Cristo.

joel antiqueira disse...

EZEQUIEL +18

18:24 Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.
18:25 Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi agora, ó casa de Israel: Porventura não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos tortuosos? 18:26 Desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo iniqüidade, morrerá por ela; na iniqüidade, que cometeu, morrerá.
18:27 Mas, convertendo-se o ímpio da impiedade que cometeu, e procedendo com retidão e justiça, conservará este a sua alma em vida.
18:28 Pois que reconsidera, e se converte de todas as suas transgressões que cometeu; certamente viverá, não morrerá.
18:29 Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Porventura não são direitos os meus caminhos, ó casa de Israel? E não são tortuosos os vossos caminhos?
18:30 Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.
18:31 Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel? 18:32 Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois,

BLOG DO LEOJ disse...

1. As raízes da inversão dos valores.
Em Ec 1.9 está escrito que nada há de novo debaixo do sol. O que aparece de novidade são roupagens da realidade que se repete desde que satanás introduziu o pecado no mundo. A iniqüidade é tão antiga quanto à existência do homem. Mudam os atores, mas o enredo é o mesmo, apenas com alguns toques sutis de modernidade, e com um avanço mais rápido devido aos meios de comunicação, e uma aceitação maior e melhor nestes últimos tempos.
A inversão dos valores começou a atingir o homem no jardim do Éden, quando satanás inverteu o que Deus tinha dito para Adão e Eva; Deus disse que não era permitido comer da arvore da ciência ou do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17); e satanás chegou perguntando se não poderiam comer de todas as arvores (Gn 3.1). Quando a mulher lhe disse que somente de uma única arvore não poderiam comer, porque se comessem morreriam, satanás inverteu o que dissera o Criador, dizendo: certamente não morrereis (Gn 3.4). E o homem trocando o certo pelo errado resolveu fazer o contrario do que Deus lhe tinha dito.
E a partir do Éden, em toda história da humanidade foi se desenvolvendo essa tentativa de mudar as coisas, esse espírito de contradição nuca parou de trabalhar. Vemos isso na rivalidade de Caim contra Abel (Gn 4.1-16); bem como nos tempos de Ninrode, com a construção da torre de Babel (Gn 11.1-6); também é visto-nos grades impérios mundiais e seus sucessivos reis representados pela grande estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.31-45), por ser opostos ao reino de Deus e sua vontade são mostrados na visão de Daniel como monstros terríveis (Dn 7.1-14). As evidencias da rebeldia e oposição a Deus, da infância a velhice, de modo velado ou ostensivo, estão por toda a parte, desde os primórdios da criação. .
Em toda a história de Israel em todos os tempos, dede a chamada de Abraão, podemos ver a tentativa de satanás de atrair o povo escolhido de Deus para mudarem os princípios morais e éticos dos mandamentos de Deus. E o instrumento usado era sempre as nação pagas que buscavam não só oprimir e dominar o povo de Deus, podendo assim mudar a sua conduta, mas também tentavam atrair o povo escolhido para participarem dos seus ritos perversos como idolatria, feitiçaria e prostituição. E o pior de tudo é que muitas vezes conseguiram o que almejavam.

BLOG DO LEOJ disse...

2. A inversão dos valores nos dias modernos.
Nos dias atuais há um avanço assustador nas mudanças e inversão dos padrões éticos e morais que deveriam ser permanentes. A chamada era moderna com os seus pensamentos pós-moderno e o avanço do conhecimento humano a parte de Deus, a visão materialista e profana da falsa filosofia humana e diabólica, atuante na história secular tem crescido e se desenvolvido muito em nossos dias. E não é de se admirar, visto que a maioria dos nossos governantes, legisladores e executivos não crêem em Deus, mas acreditam e propaga a diabólica teoria da evolução, credo e ensinando que tudo se originou de uma explosão, e que tudo veio se desenvolvendo, ate o próprio ser humano, segundo essa falsa ideologia é a evolução de um macaco. Assim o que poderíamos esperar de pessoas que tem essa linha de raciocínio? Nada de bom poderíamos esperar! E o pior de tudo é que ensinos deste tipo estão nos currículos escolares, e ate mesmo nossos filhos tem que estudar e responder positivamente a esse tipo de colocação.
A teoria da evolução é o ponto chave para todo o desenvolvimento em todas as áreas ode a inversão dos valores tem acontecido. Enquanto as Escrituras Sagrada diz que tudo foi criado por Deus, e são sustentados por Ele, os homens ímpios afirmam que tudo surgiu do nada, sendo fruto do acaso. Daí podem entender o porquê do relativismo atuante em nossos dias. Se o homem não tem um criador pessoal e soberano, mas surgiu por si próprio, então deve seguir o seu próprio pensamento e pode fazer tudo o que achar de melhor para si, visto que não tem ninguém superior a si mesmo para lhe reger e determinar leis, regras e princípios que predominem sobre a sua vida. Se assim fosse poderíamos dizer o que Paulo escreveu em 1Co 15.32: comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. Por isso hoje estamos vendo ai à chamada liberdade seguida de libertinagem, as pessoas hoje podem escolher o melhor para si mesmos, mesmo que seja abominações e coisas perversas para desonrarem os seus corpos, como é o caso do homossexualismo, lesbianismo, sodomismo e idolatria.

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3. Inversão dos valores no meio evangélico.
Não é de se admirar que a inversão de valores seja fator comum no mundo sem Deus. Mas quando isso começa a acontecer no meio do povo evangélico a preocupação é bem maior. A Igreja de Cristo é chamada por Ele de sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). Vimos ao passar dos tempos muitas pessoas que foram assassinadas por não aceitar que as leis divinas fossem alteradas ou prejudicadas (Hb 11.33-38). Isso também faz nos lembrar dos tempos dos apóstolos; outros que morreram por amor a Cristo e zelo da sua palavra nos tempos dos imperadores; também dos mártires da inquisição. Hoje o que estamos vendo é uma mistura dos crentes com o mundo, do santo com o profano, da vida espiritual com a carnal. A cada dia que se passa mais ministérios que surgem; homens pregando a Bíblia da maneira que lhe é mais agradável, contudo que isso lhe traga benefícios próprios. Enquanto a palavra de Deus afirma que o homem precisa se arrepender e deixar os seus maus caminhos e ter uma vida transformada e santa diante de Deus, muitos pregam por ai que Jesus só quer o coração. Pregam prosperidade em lugar de redenção pelo sacrifício de Cristo. Anunciam uma vida próspera e tranquila, abençoada e sem sofrimentos nesse mundo, e se esquecem de anunciar que Jesus esta voltando. Isto é inversão dos valores!

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1. Os fundamentos.
Como vimos na lição, os fundamentos das leis de Deus são: “universais, absolutas e imutáveis”. Podemos ver isto desde a fundação da terra ate a destruição ou renovação desta, vejamos:
2. Os fundamentos do universo.
A Bíblia Sagrada afirma categoricamente que Deus criou os céus e a terra e tudo o que neles há (Gn caps. 1 e 2; Ap 4.11; 10.6; 14.7). Mas os homens incrédulos afirmam e tentam provar que tudo é fruto de uma explosão, é um fruto do acaso, surgindo do nada, e tudo o que existe sobre na terra, é fruto de uma evolução através dos milhares de anos. Porem, se analisarmos bem as leis que regem a natureza, nem é preciso ter muito estudo para saber que é impossível tudo funcionar em uma harmonia tão perfeita sem que aja um ser todo poderoso e infinitamente sábio no controle de tudo.
A própria ciência afirma que e terra é um planeta entre outros oito que giram em torno do sol em uma perfeita ordem; será que seria possível isto acontecer sem que houvesse um ser soberano no controle?

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3. Os fundamentos imutáveis da fé cristã.
Nossos fundamentos não estão baseados em suposições, como a teoria da evolução; nem tão pouco nossos princípios de fé, conduta e moral estão baseados em ideologias humanas, como estão às leis governamentais que regem a humanidade sem Deus; mas sim em fatos reais. É bom lembrar que alem de uma consciência que age no nosso coração, temos também a mente de Cristo (1Co 2.16). Alem disto temos o testemunho da própria natureza que manifesta a glória de Deus (Sl 19.1; Rm 1.20).
Já que estamos falando dos fundamentos de nossa fé faz-se importante lembrarmos aqui da base doutrinaria da nossa crença baseada nas Escrituras Sagradas, vejamos:

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III. COMO REAGIR A INVERSÃO DE VALORES
1. Fazendo a diferença.
E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).
É de suma importância o testemunho cristão, isto fala mais alto que qualquer pregação; como disse certo homem de Deus: nós somos a Bíblia dos não crentes, porque eles não lêem a Bíblia Sagrada, mas observam em nossa vida e procedimento as nossas obras, ou boas, ou más. Infelizmente o que temos visto em nossos dias é muitos dos que são chamados de crentes dando mau testemunho por ai; ate mesmo muitos que se auto denominam pastores e pregadores do Evangelho, e as vezes ate fundam ministérios, mas sem terem uma vida transformada. Certas pessoas trazem grandes prejuízos para a obra de Deus, são os que pregam, mas não vivem; e alem disso escandalizam a igreja, devido as suas obras de impiedade; e quando isso acontece, o mundo não sabe ver ou julgar individualmente, mas todos os crentes são comparados ao infrator. Mas o Senhor não vê assim, mas julgara cada um segundo as suas obras (2Co 5.10), e não terá o culpado por inocente (Ex 24.7; Nm 14.18), e ai daquele que escandalizar (Mt 18.6,7).
O Apostolo Paulo foi enfático quando desse: “não vos conformeis com este mundo” conforme a referencia acima. O Apostolo João diz o seguinte:
Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo (1Jo 2.15,16).
Façamos à diferença ou seremos julgados e condenados com o mundo (1Co 11.32).

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2. Pregar e não se calar (At 18.9).
Na é de hoje que o inimigo quer fazer calar a voz dos atalaias de Deus, mas diante disto possamos dizer como os Apóstolos: pois nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido (At 4.20).
Lamentamos o fato de que muitos pregadores que denunciavam o pecado com veemência e ousadia, hoje se calam e cedem diante de pecado como o homossexualismo, aborto e tantas outras coisas que estão chegando por ai, e infelizmente sendo aceito por muitas comunidades chamadas evangélicas, escandalizando e trazendo grade prejuízo para a Igreja que prega a sã Doutrina baseada na Santa e Infalível Palavra de Deus.
Nestes últimos dias da igreja na terra precisamos mais do que nunca de homens corajosos que preguem a Palavra de Deus como ela é, e denuncie o pecado, mesmo correndo o risco de prisão ou ate mesmo a morte. Não somos melhores do que os Apóstolos que (exceto João) foram todos martirizados; também não somos melhores do que os irmãos martirizados nos tempos dos imperadores, e ate mesmo os mortos na inquisição. Por isto vamos pregar a palavra de Deus a tempo e fora de tempo! (2Tm 4.2).

BLOG DO LEOJ disse...

CONCLUSÃO
Depois de tudo isto que aprendemos; estejamos em alerta para que não venhamos concordar com a inversão dos valores aceita por esse mundo; e muito menos permitir que isto venha se infiltrar no seio da igreja, mas: Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino (2Tm 4.2)

BLOG DO LEOJ disse...

CRISTIANISMO DE CONSUMO

O que quero dizer com cristianismo de consumo?
Em termos gerais, é qualquer tentativa de construir o Reino de Deus ou edificar o cristão individual (ou atrair o convertido potencial ao cristianismo) por meios e métodos que apelam à carne – ou seja, o coração enganoso e egoísta do homem. O começo de tal cristianismo consumista foi no jardim do Éden quando Satanás manipulou Eva para que desobedecesse a Deus, deixando que ela cresse, no entanto, que estava aperfeiçoando a si mesma (Gn 3.1-6).
Especificamente relacionado com o que está acontecendo hoje em dia, o cristianismo de consumo é um esforço para ajudar igrejas “cristãs” a crescerem em tamanho e a se tornarem eficientes através da aplicação de princípios comerciais, estratégias de marketing e conceitos de gerenciamento. Esse é o empreendimento mais popular do cristianismo atual, fato bastante estranho, até mesmo preocupante, para qualquer pessoa que tenha entendimento de “consumismo” e “cristianismo”. Por quê? Porque esses dois termos são antagônicos.

Consumismo, no senso de negócios, é um conceito baseado em satisfação do freguês, a qual é a chave para qualquer transação comercial de sucesso. O produto ou serviço oferecido deve ser ajustado aos desejos e necessidades expressas pelo freguês, ou não haverá lucro sustentável. O freguês sempre tem razão, porque onde não há freguês, não há lucro e, portanto, não há transação comercial.

Deus reina no cristianismo bíblico. A Sua revelação para a humanidade são “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe 1.3). Cristianismo bíblico é simplesmente tudo o que a humanidade necessita saber para ser reconciliada com Deus, para fazer a Sua vontade diariamente e para viver com Ele por toda a eternidade. Não é uma estratégia de marketing e, de fato, não tem nenhuma associação ao mundo de negócios e seus conceitos.
Qualquer tentativa de aperfeiçoar a prática do cristianismo bíblico através de princípios comerciais está, no melhor dos casos, adicionando metodologias fúteis à Palavra de Deus. No pior dos casos, tal tentativa rejeita a suficiência das Escrituras em favor das obras da carne, apaga o espírito santo e sujeita aqueles que assim procedem ao serviço do deus deste mundo, a serem enganados por ele e, finalmente, a se tornarem seus escravos. De qualquer modo, leva à destruição espiritual na igreja e tem conseqüências eternas.

O cristianismo de consumo está no centro do movimento de crescimento de igrejas e seu efeito letal pode ser encontrado em todas as denominações (também pseudo-cristãs). Muitas igrejas evangélicas têm se entregado de coração a uma estratégia de marketing designada primeiramente a atrair os perdidos, que são vistos como fregueses em potencial. À medida que os não-cristãos freqüentam os cultos e se mistura com os membros (novos e mais antigos), não se pode evitar que o conceito de consumismo se espalhe por toda a congregação. Inevitavelmente, isso afetará a pregação, a música, a Escola bíblica, as programações, etc., o que, por sua vez, produzirá uma falta de profundidade através da igreja inteira.
Freqüentemente, as estratégias de marketing têm tido sucesso em adicionar números a uma congregação. Dezenas de milhares de pastores nos EUA e internacionalmente têm sido influenciadas por ministérios altamente populares, colocando em prática metodologias de marketing usadas por eles, visando ganhar almas e aumentar o número de membros em suas igrejas.
Freqüentemente, as estratégias de marketing têm tido sucesso em adicionar números a uma congregação. Será essa a maneira bíblica de ganhar almas e efetivar o crescimento na igreja?

BLOG DO LEOJ disse...

Será essa a maneira bíblica de ganhar almas e efetivar o crescimento na igreja?

Para alguns cristãos bíblicos a resposta é obviamente “não!”, mas para um número cada vez maior dos que proclamam ter a Bíblia como autoridade e fonte totalmente suficiente da verdade de Deus, esse “não!” tem mudado para “possivelmente... Talvez...” ou “sejamos cuidadosos em não jogar fora o que é bom junto com o que não tem valor”. Vejamos, portanto, se há algo de valor a ser salvo em tudo isso.

O consumismo tem apoio nas Escrituras? Será que Deus formatou o Evangelho para gratificar os desejos mundanos da humanidade? Existem certas coisas na Bíblia que devem ser evitadas para que não assustem os que poderiam se converter? Será que a Palavra de Deus reflete uma preocupação de que as pessoas possam tomar outro rumo se as necessidades que sentem não forem saciadas? A Bíblia nos manda tornar a verdade mais aceitável ao oferecê-la aos perdidos de uma forma diluída ou usando entretenimento? Ainda se trata do Evangelho que salva quando a mensagem é alterada para agradar ao paladar dos não-cristãos? Se algum cristão acha que a resposta a essas perguntas é “sim”, creio que o pensamento do mundo já influenciou profundamente seu entendimento bíblico.

Certamente, os pastores é que deveriam saber melhor. No entanto, na maioria dos casos em que o consumismo afetou uma igreja, os pastores foram os instrumentos em implementá-lo. Os pastores aos quais estou me referindo, e com os quais estou muito preocupado, são aqueles que se consideram bíblicos, que sinceramente querem ver almas salvas e que honestamente querem cumprir seu chamado e seu ministério de maneira agradável a Deus. Como pode tal pastor de ovelhas serem atraído para o cristianismo de consumo?

O processo freqüentemente se desenvolve de forma sutil. Imaginemos que um pastor ama os membros de sua igreja e quer que sejam felizes. Ele também quer que cresçam espiritualmente e está sempre procurando meios pelos quais novas ovelhas possam ser adicionadas ao rebanho. Quando conflitos acontecem e expectativas de crescimento não se realizam, as soluções são freqüentemente procuradas com outros que tiveram sucesso nesses aspectos. Os remédios recomendados quase sempre envolvem alguma forma de ajustamento.
Por exemplo, um conflito muito comum que existe hoje em dia é sobre os diferentes gostos em música, o qual é usualmente resolvido estabelecendo-se cultos separados – um com hinos tradicionais e outro com cânticos atuais. Como essa solução parece satisfazer a maioria dos membros, muitos pastores sentem-se encorajados a adicionar mais almas à sua igreja ao combinar a atração da música contemporânea com mensagens ao gosto do público (ou seja, atraentes e que não o façam sentir-se ameaçado), apresentadas num culto casual e conveniente de sábado à noite. Programas inovadores são, então, formulados para sustentar o interesse desses membros em potencial e para motivar os membros desinteressados e inativos, com ênfase particular em atividades de entretenimento para atraírem jovens e mantê-los na congregação.
Alguns pastores têm me contado que, relutantemente, coletam idéiam já usadas pelo mundo para que possam competir com ele, de maneira a alcançar os perdidos para salvá-los do mundo. Eles estão cientes da ironia desse método, mas argumentam que é o único jeito de não ter que ficar pregando para bancos vazios. A propósito, a pregação é freqüentemente diminuída e suplementada por visuais, produções musicais e teatrais.

BLOG DO LEOJ disse...

A pregação é freqüentemente diminuída e suplementada por visuais, produções musicais e teatrais.

Esse é um caminho que, embora pareça inofensivo a princípio, leva ao caminho largo do cristianismo de consumo. Apesar de simpatizarmos com pastores que se sentem compelidos (alguns até coagidos pela própria igreja) a descer até esse caminho, a verdade é que ele é pavimentado com meios-termos bíblicos e leva a um beco espiritual sem saída.
Essa metodologia para o crescimento da igreja não é algo novo na cristandade. Trata-se de uma forma crônica de fazer as coisas do jeito do homem ao invés de seguir o modo de Deus. O imperador Constantino, que viveu no século IV, ainda está para ser igualado em suas estratégias de sucesso para o “crescimento da igreja”. Ele professou ter se tornado cristão e induziu a metade do Império Romano a fazer o mesmo. Essa era de compromissos assumidos pelo imperador (que intitulou a si mesmo “Vigário de Cristo” e “Bispo dos Bispos”) de modo a atrair novos convertidos é caracterizada por Will Durant como um tempo em que “o mundo se converteu ao cristianismo”. Outro historiador escreveu: “Ao invés de ser uma fonte de melhorias (em relação às perseguições que os cristãos sofriam antes), essa aliança (política) foi uma fonte de ‘maior perigo e tentação’... Enchendo as igrejas indiscriminadamente com pagãos... simplesmente acabou com as claras demarcações morais que separavam a ‘igreja’ do ‘mundo’”.

Um milênio mais tarde, “Martim Lutero encontrou uma Roma pagã totalmente entregue ao dinheiro, à luxúria e a males semelhantes”, escreve Edwin Booth. Ele se “espantou e não conseguiu compreender o porquê disso”. O grito de guerra da Reforma foi “Sola Scriptura!” e, apesar desse lema não ter sido seguido totalmente, a Palavra de Deus e Seu caminho foram restaurados como autoridade e regra de vida para milhares de pessoas enganadas pela acomodação devastadora que se abatera sobre a Igreja Católica Romana.
O cristianismo de consumo nunca foi uma prática de um lado só. É necessário que haja um ofertante e um receptor. Tetzel, um monge dominicano do século XVI, famoso vendedor de indulgências, foi um grande manipulador. Ainda assim, seu trabalho foi facilitado por “indulgir” à natureza egocêntrica dos seus fregueses católicos. Tanto ricos quanto pobres estavam dispostos a pagar qualquer coisa para evitar as chamas do inferno e o purgatório.

Anônimo disse...

João 14 - O Espírito da Verdade
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro parákletos (consolador), a fim de que esteja para sempre convosco. O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habia convosco e estará em vós.” - João 14:16 e 17. Jesus prometeu o Consolador (parákletos). Mas quem é o parákletos? Cristo mesmo responde: O parákletos é o “Espírito da verdade” (14:16 e 17). Portanto, o “Espírito da verdade” é o Consolador prometido por Cristo. A verdade tem espírito? É evidente que estamos lidando com elementos simbólicos cuja interpretação deve ser dada pela própria Bíblia.
Qual é ou quem é o Espírito da verdade? Primeiramente temos que entender qual é a definição de “verdade” dentro do contexto do capítulo 14. O leitor atento perceberá que logo nos primeiros versos de João 14 a “verdade” é definida por Cristo:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” - João 14:6.
Portanto, se a verdade neste contexto é Cristo, então o “Espírito da verdade” pode ser interpretado naturalmente como o Espírito de Cristo. Ao longo deste estudo teremos outras evidências de que o Consolador, o Espírito da verdade, é, de fato, o próprio Espírito de Cristo. Concluiremos que é o pneuma de Cristo que nos consola. Qual é a finalidade da vinda do Consolador? O verso 16 responde: “a fim de que esteja para sempre convosco”. Esta expressão lhe é familiar? Quem prometeu que estaria conosco para sempre? A finalidade do parákletos (ESPIRITO) é a mesma de Cristo: estar para sempre conosco.
“E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” –
Mateus 28:20.
De fato, Paulo afirma que “nada nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:39)
Ora, o parákletos (Consolador) é o próprio Cristo que está conosco, não mais em carne, mas atuando através do seu Espírito!
A próxima evidência de que o parákletos é o próprio Espírito de Cristo vem logo em seguida, em João 14:18. Após dizer que o Espírito da verdade “estará em vós” (vs. 17), Jesus afirma no verso 18:
“Não vos deixarei órfãos, virei para vós.” - João 14:18 E acrescenta:
“Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.” - João 14:20.
Note a semelhança das expressões nos versos 17 e 20. No verso 17 Jesus afirma que o Espírito da verdade “estará em vós”, no verso 20 ele repete o conceito afirmando que ele, o próprio Jesus, estaria em vós.
Exatamente a mesma expressão que foi utilizada para o Espírito da verdade é agora usada para Cristo. Isto indica claramente que Cristo estava prometendo enviar o seu próprio Espírito, não uma terceira pessoa.OU QUALQUER SUBESTITUTO ERA ELE MESMO EM ESPIRITO Como não poderia estar ajudando e consolando seus discípulos pessoalmente, em carne, estaria com eles de outra forma: através de seu pneuma (espírito).
A manifestação do parákletos (Espírito de Cristo)
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Anônimo disse...

“Outro” Consolador
Defender uma doutrina baseado em um verso é algo muito perigoso, principalmente se o contexto não for analisado apropriadamente e se outras passagens sobre o assunto não forem consultadas. Mas o mais perigoso é basear um argumento sobre uma única palavra. E o risco de cometer um erro aumenta quando esta palavra está inserida entre elementos simbólicos, como é o caso do verso 16.
Infelizmente é exatamente isto que fazem os defensores da teoria da trindade quando tentam provar que o parákletos (Consolador) é uma terceira pessoa. No caso, a palavra chave para a defesa dos trinitarianos é “outro”:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador a fim de que esteja sempre convosco.” - João 14:16.
Se Cristo prometeu outro Consolador, como poderia ser o próprio Cristo? Não seria este outro uma terceira pessoa? Se a intenção de Cristo fosse enviar seu próprio Espírito ele não deveria ser mais claro dizendo que iria mas ele mesmo voltaria em Espírito?
Estas são as questões colocadas pelos defensores da trindade e podemos, novamente com auxílio de outros textos bíblicos, esclarecerem estes pontos.
Primeiramente, é importante relembrar que Cristo muitas vezes falava de si mesmo na terceira pessoa do singular. Um exemplo clássico foi a afirmação de Cristo perante o sinédrio:
“Desde agora estará sentado o Filho do homem à direita do Todo-poderoso Deus.” - Lucas 22:69.
Também em diálogo com a mulher samaritana Cristo proferiu discurso simbólico em terceira pessoa:
“Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” - João 4:10.
E falando sobre a verdade, que simbolicamente é ele mesmo, disse em discurso proferido na terceira pessoa:
“Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” - João 8:32 e 36.
Em outra ocasião, proferindo parábola sobre o bom pastor, disse:
“Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas... as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas.” - João 10:2 e 3.
E ainda falando sobre o pão enviado por Deus:
“Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” - João 6:33.
Em suma, quando Cristo profere discurso na terceira pessoa do singular falando sobre a verdade, a água viva, o bom pastor, o pão de Deus, o parákletos e outros símbolos, na verdade está falando sobre Si mesmo.
Então por que no caso do Consolador (parákletos) Cristo utiliza a palavra “outro”?
Convém lembrar que nem sempre a palavra “outro” refere-se literalmente a uma terceira pessoa. A palavra “outro” pode ter um sentido simbólico, já que está inserida num contexto repleto de símbolos. Veja um exemplo em que a palavra “outro” também tem sentido simbólico:
“O Espírito do Senhor se apossará de ti (Saul), e profetizarás com eles, e tu serás mudado em outro homem... Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia.” - I Samuel 10:6 e 9.

Anônimo disse...

Saul se transformou em literalmente em outro homem? Não! Era o mesmo Saul, a mesma pessoa, mas agindo de outra forma. Neste sentido ele foi outro, num sentido figurado, simbólico. Semelhantemente, o Consolador é o próprio Cristo, mas atuando de outra forma; não mais em carne, e sim através do seu Espírito.
A intenção de Cristo era dizer que ele mesmo viria em Espírito para ser o parákletos dos seus discípulos. Todo o contexto deixa isto muito claro. Cristo nunca deixou seus discípulos com dúvidas. O Mestre usava símbolos, figuras e parábolas, mas em seguida, para evitar más interpretações, Ele afirmava literalmente o que havia dito em símbolos. Não foi diferente nesta ocasião. Após dizer no verso 16 “ele vos dará outro Consolador” (mensagem figurada), Cristo afirmou no verso 18 “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” (mensagem literal indicando que quem viria era ele mesmo). Dez versos para frente o mesmo paralelismo “Simbólico X Literal” se repete: No verso 26 Cristo diz simbolicamente: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas.” Já no verso 28 Cristo repete a mensagem de forma literal: “Vou e volto para junto de vós.” A palavra de Deus é fantástica! Os símbolos e parábolas são sucedidos por explicações e mensagens literais.

Anônimo disse...

João 15 - Quem Enviará o Espírito?
Em João 15:26 encontramos a terceira menção da palavra parákletos (Consolador):
“Quando vier o Consolador (parákletos), que eu da parte do Pai vos enviarei, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.” - João 15:26
Novamente no capítulo 15, o parákletos é chamado de Espírito da verdade. Nossa tendência, como pessoas pesquisadoras, é comparar este verso com os anteriores. Então surge naturalmente a questão: Quem enviará o Consolador? O Pai ou Jesus?
Numa primeira leitura o texto parece conter alguma ambigüidade. Cristo enviará o Consolador, mas o Consolador será enviado “da parte do Pai”, o Espírito da verdade “que procede do Pai”, afirma Jesus. Na realidade esta dualidade já estava presente no verso 26 do capítulo anterior. Em João 14:26 quem envia o Consolador é o Pai; em João 15:26 quem envia o Consolador é Jesus. Como explicar esta aparente contradição?
Já vimos que o Espírito de Cristo é também o Espírito de Deus. Ambos compartilham o mesmo pneuma (espírito). Veja estas afirmações de Cristo:
“Tudo quanto o Pai tem é meu...” - João 16:15.
“...para que possais saber e compreender que o Pai está em mim e eu nele.” - João 10:38.
“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” - João 14:10.
Estes versos nos dizem que tudo o que o Pai tem, também pertence ao Filho. Tudo! Inclusive o seu próprio Espírito (pneuma). É por esta razão que Cristo está no Pai e o Pai está no Filho, pois são um em espírito, ou seja, compartilham o mesmo pneuma. Portanto, não há contradição entre João 14:26 e João 15:26. Cristo envia o seu pneuma e o Pai faz o mesmo.
Sem medo de errar, com convicção de que o Pai e o Filho compartilham do mesmo Espírito, reafirmamos que: Espírito de Deus = Espírito de Cristo
Como conseqüências podem afirmar que quando Deus envia o seu Espírito, Cristo também envia o seu Espírito, pois não há diferença entre Espírito de Cristo e Espírito de Deus.

Anônimo disse...

Que Procede do Pai
O verbo grego equivalente ao “proceder”, utilizado em João 15:26, é ekporeuomai. O Espírito da verdade procede (ekporeuomai) do Pai. O significado deste verbo no original é sair ou partir de dentro de. O verbo ekporeuomai é utilizado também nos seguintes versos com exatamente o mesmo sentido original (partir de dentro, do interior de):
“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede (ekporeuomai) da boca de Deus.” - Mateus 4:4.
“O que sai (ekporeuomai) do homem, isso é o que o contamina.” - Marcos 7:20.
“Então vi sair (ekporeuomai) da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.” - Apocalipse 16:13.
Em João 15:26 o verbo ekporeuomai indica que o Espírito da verdade sai, ou parte de dentro (do interior) do Pai. Isso enfraquece a teoria que defende o Espírito da verdade (parákletos) como uma terceira pessoa, independente do Pai e do Filho. O Espírito de Deus está dentro de Deus e não fora dEle. De dentro de Deus o Espírito emana para os seus filhos.

Anônimo disse...

A Bíblia mostra que a glorificação é um ato bilateral entre Deus e o seu Filho. O Pai glorificou o Filho e o Filho glorificou o Pai através de suas obras:
“Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique... Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.” - João 17:1, 4 e 5.
Cristo, falando sobre si mesmo, afirmou:
“Também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar.” - João 13:32.
Por que Jesus interrompe seu discurso sobre o parákletos e fala sobre a glória que receberá do Pai nos versos 14 e 15? Ora, a concessão do Espírito de Cristo em sua plenitude não ocorreria imediatamente após a ascenção de Cristo, mas estava condicionada à sua glorificação. Se Cristo não recebesse de volta a glória que tinha antes da encarnação, continuaria despido dos atributos da divindade, dentre os quais a onipresença. Como então poderia enviar seu Espírito para todo o mundo? Por isso a ordem natural dos fatos deveria ser obedecida: Em primeiro lugar Cristo deveria ser glorificado pelo Pai, posteriormente Cristo enviaria o seu Espírito (parákletos).
“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.” - João 7:38 e 39.
Fica então evidente a razão de Cristo ter inserido em seu discurso um comentário parentético sobre sua glorificação (versos 14 e 15). Cristo precisaria voltar para o Pai, ser glorificado, e depois voltar espiritualmente (enviando o seu pneuma). Com isto em mente, fica mais simples entender o verso seguinte, o verso 16:
“Um pouco, e não me vereis, e um pouco ainda e me vereis.” - João 16:16.
Temos neste verso uma clara menção ao breve período de tempo que Jesus permaneceria pessoalmente (em carne) com os seus discípulos e depois subiria ao Pai (“um pouco e não me vereis”). O verso conclui falando sobre o breve período em que Cristo deveria receber de volta a glória da divindade enviando, logo em seguida, o seu próprio Espírito (“e um pouco ainda e me vereis”).
Não há dúvidas, o parákletos prometido por Cristo é ele mesmo em espírito, é seu próprio pneuma. Vejamos se João interpretou desta forma o termo parákletos usado por Jesus.

Anônimo disse...

A mensagem de Cristo não teve origem nele, mas em seu Pai. Cristo deixou este fato bastante claro como pudemos confirmar nestes versos. Cristo não falava de si mesmo. Por que então a mensagem do “Espírito da verdade” (que é o Espírito de Cristo) deveria ter origem em si mesma? A origem da verdade está em Deus, o Pai, e estas palavras de verdade foram transmitidas a nós através do Filho Unigênito, quando estava entre nós, e hoje tais palavras são transmitidas pelo Espírito (pneuma) do Filho Unigênito, o parákletos. Mas os textos bíblicos enfatizam qual é a origem das palavras da verdade: o Pai. Esta semelhança entre as características do parákletos e de Cristo, não deixa dúvidas. O parákletos é o próprio Espírito de Cristo, não falando de si mesmo, mas transmitindo as palavras do Pai. O parákletos não é uma terceira pessoa de uma suposta trindade.
Vejamos a seqüência do capítulo 16: “Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” - João 16:14.
Há três informações neste verso: (1) “Ele me glorificará”, (2) “Ele há de receber do que é meu” e (3) “Ele vo-lo há de anunciar”. E a questão é: Quem é o “ele” do verso 14? Sobre quem Jesus está falando? Sobre o parákletos? Sobre seu próprio Espírito? Sobre o Pai? Ou sobre uma terceira pessoa da trindade? Quem é o “ele” de João 16:14? A resposta está no verso seguinte:
“Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” - João 16:15.
É evidente que Cristo está falando a respeito do Pai nos verso 14 e 15. O verso 14 tem muita semelhança com o verso 15. Pare por alguns segundos e note as semelhanças. É incontestável que o verso 14 refere-se ao Pai, pois este é quem glorifica o Filho.
“Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei.” - Hebreus 5:5.
O próprio Cristo admitiu que não poderia glorificar-se a si mesmo, mas que o Pai o glorificaria:
“Respondeu Jesus: Se eu me glorificar a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, do qual vós dizeis que é o vosso Deus.” - João 8:54.