Aquela foi a briga mais feia entre os noivos. O motivo? Desconfiança. A noiva chegou a falar em desistir do casamento, em suspender todos os preparativos, cancelar os convites e voltar para trás. O noivo, profundamente chateado, decidiu adiar então o matrimônio por... quarenta anos!!!
Enquanto a noiva arrumava e guardava o enxoval, mergulhada no silêncio abissal, entrecortado por suspiros prolongados e com o semblante abatido pelos sonhos desfeitos, eis que ela ouve os passos do noivo sobre as folhas secas do deserto.
Sempre o noivo tomava a iniciativa da reconciliação após uma desavença ou um desentendimento, comum quando duas pessoas diferentes resolvem unir seus caminhos.
Mas era de se esperar, pois ele tinha procedência nobre, tinha cultura, tinha educação, tinha riquezas e poder. A noiva, coitada dela, vivia na pobreza, não teve oportunidade de estudar, de viajar, conhecer o mundo... Era praticamente uma analfabeta!
Então o noivo se aproxima gentilmente e recomeça a falar sobre detalhes do relacionamento conjugal, tão somente dos dois, que eles iriam desfrutar no futuro.
Ele conta sobre a fartura da despensa, repleta de cereais nutritivos, de condimentos, de extratos e sucos frescos, colhidos diretamente de suas terras férteis. Lembra do numeroso gado engordando nas pastagens permanentemente verdes das colinas. Descreve com prazer a história e a geografia do palacete que em breve seria o doce lar de amor deles.
Ele promete novamente um casamento no paraíso e uma felicidade eterna, esperando em troca, apenas o amor, demonstrado pela gratidão e fidelidade.
Os olhos da noiva voltaram a brilhar, o sorriso tornou a devolver a beleza em seu rosto, que recompensava qualquer sacrifício do noivo. Mas, subitamente ela abaixa sua cabeça e pensa consigo mesmo: "Sou tão inconstante, mudo de opinião facilmente, desisto de um projeto por causa de pequenos contratempos, tenho a memória tão fraca..."
Parecendo ler os pensamentos da amada, o noivo surpreende-a com um presente cuidadosamente embrulhado e faz uma linda declaração:
- "Eu sou o escolhido por Deus para desposá-la. Eu retirei você da favela para transformá-la numa rainha. Eu sou seu homem. Darei minha vida por você. Gravarei no meu coração o seu nome e se você quiser, escreverei meu nome em seu coração. Estou apaixonado e farei tudo por você, basta aceitar-me como seu marido e harmonizar sua vontade ao meu querer."
Emocionada, a noiva balbucia algumas palavras inaudíveis, balança a cabeça positivamente, enxuga algumas gotas de lágrimas e começa a desembrulhar o presente. Enquanto perdia-se nos laços do enfeite, ouviu as palavras do seu amado:
- “Espero que goste deste vest...”
- “Oh! Que lindo! Sempre sonhei com um vestido de linho com borlas azuis!” Interrompeu a noiva.
-“Use-o sempre. Toda vez que você estiver com ele, você lembrará de mim. Ainda tenho outro embrulho cheio de borlas azuis. Decore cada acessório de roupa com elas. Se quiser, fixe na porta de seu quarto, amarre no seu punho, ou simplesmente pendure no seu pescoço... Contanto que não se esqueça de mim.”
Baseado no capítulo 15 do livro de Números.
(extraído da CVA - orkut)
Enquanto a noiva arrumava e guardava o enxoval, mergulhada no silêncio abissal, entrecortado por suspiros prolongados e com o semblante abatido pelos sonhos desfeitos, eis que ela ouve os passos do noivo sobre as folhas secas do deserto.
Sempre o noivo tomava a iniciativa da reconciliação após uma desavença ou um desentendimento, comum quando duas pessoas diferentes resolvem unir seus caminhos.
Mas era de se esperar, pois ele tinha procedência nobre, tinha cultura, tinha educação, tinha riquezas e poder. A noiva, coitada dela, vivia na pobreza, não teve oportunidade de estudar, de viajar, conhecer o mundo... Era praticamente uma analfabeta!
Então o noivo se aproxima gentilmente e recomeça a falar sobre detalhes do relacionamento conjugal, tão somente dos dois, que eles iriam desfrutar no futuro.
Ele conta sobre a fartura da despensa, repleta de cereais nutritivos, de condimentos, de extratos e sucos frescos, colhidos diretamente de suas terras férteis. Lembra do numeroso gado engordando nas pastagens permanentemente verdes das colinas. Descreve com prazer a história e a geografia do palacete que em breve seria o doce lar de amor deles.
Ele promete novamente um casamento no paraíso e uma felicidade eterna, esperando em troca, apenas o amor, demonstrado pela gratidão e fidelidade.
Os olhos da noiva voltaram a brilhar, o sorriso tornou a devolver a beleza em seu rosto, que recompensava qualquer sacrifício do noivo. Mas, subitamente ela abaixa sua cabeça e pensa consigo mesmo: "Sou tão inconstante, mudo de opinião facilmente, desisto de um projeto por causa de pequenos contratempos, tenho a memória tão fraca..."
Parecendo ler os pensamentos da amada, o noivo surpreende-a com um presente cuidadosamente embrulhado e faz uma linda declaração:
- "Eu sou o escolhido por Deus para desposá-la. Eu retirei você da favela para transformá-la numa rainha. Eu sou seu homem. Darei minha vida por você. Gravarei no meu coração o seu nome e se você quiser, escreverei meu nome em seu coração. Estou apaixonado e farei tudo por você, basta aceitar-me como seu marido e harmonizar sua vontade ao meu querer."
Emocionada, a noiva balbucia algumas palavras inaudíveis, balança a cabeça positivamente, enxuga algumas gotas de lágrimas e começa a desembrulhar o presente. Enquanto perdia-se nos laços do enfeite, ouviu as palavras do seu amado:
- “Espero que goste deste vest...”
- “Oh! Que lindo! Sempre sonhei com um vestido de linho com borlas azuis!” Interrompeu a noiva.
-“Use-o sempre. Toda vez que você estiver com ele, você lembrará de mim. Ainda tenho outro embrulho cheio de borlas azuis. Decore cada acessório de roupa com elas. Se quiser, fixe na porta de seu quarto, amarre no seu punho, ou simplesmente pendure no seu pescoço... Contanto que não se esqueça de mim.”
Baseado no capítulo 15 do livro de Números.
(extraído da CVA - orkut)
Nenhum comentário:
Postar um comentário