É difícil imaginar uma situação tão complexa como esta. Imaginem se tivéssemos que passar por um momento tão dificil, no qual devessemos escolher entre a vida de um filho e a vida de inúmeras pessoas das quais não tivéssemos o menor vínculo. Seria um caos absoluto aos olhos de qualquer um dos mais justos dos seres humanos, pois pareceria uma escolha humanamente impossível, porque simplesmente enquanto pais e mães que somos, amamos demasiadamente nossos filhos e sempre, tanto, com uma verdade transcendental, que poderia ser explicada apenas, através da alegria de tê-los presente em cada momento das nossas vidas. Esse sentimento é tão intenso que jamais os queremos perder de nossas vistas, até que elas se enfraqueçam totalmente. Somos egoístas demais pra nos preocupar com pessoas das quais não estão ligadas em nós e que normalmente estão entregues a tantas paixões, erros e desdobramentos postos pelas circunstâncias da vida e que além de tudo, normalmente nem sabem da nossa existência. Reflitamos um pouco apenas; não nos importamos que falem de nós, tanto quanto nós importamos que falem dos nossos filhos. E isso ocorre porque sonhamos a cada dia, com o bem estar de cada um deles e mesmo que muitas vezes eles não correspondam com o mesmo amor e carinho que dispensamos, ainda assim sonhamos com o melhor pra eles de forma espontânea, natural, humana, como uma história que não tem fim... Portanto, olhemos para o alto e contemplemos a grandeza do amor de Deus por nós, afinal ele permitiu a entrega de Jesus somente para nos salvar...Deus permitiu que seu Ùnico Filho morresse em nosso lugar...
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