Reavivamento & Reforma - Parte 4

Este artigo, de acordo com o planejado, já teria acabado, mas pelo conteúdo é de suma importância para o povo do Advento nesse mundo tenebroso dos últimos dias, prosseguirá como uma série fixa. A série destina-se a falar de uma importante preparação para a Chuva Serôdia. 


Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos. (Atos 1:14)
  Em certa ocasião, Alejandro Bullón, o renomado grande evangelista, disse: "A oração é a respiração da alma, uma pessoa que não respira, está condenada a morrer." No artigo anterior, tratamos da oração e sua eficácia quando vivenciada de modo verídico. A oração é um dos componentes para a Batalha Espiritual, assim como a Palavra de Deus citada na hora da tentação. Em Efésios 6:18 vemos que a oração é a essência dos requisitos para esse Grande Conflito. Cita-se o capacete da salvação, os calçados do evangelho da paz, a espada do Espírito que a a Palavra de Deus citada em um "Está Escrito!" diante de uma tentação. Mas para que ambas as definições solidificadas desta maneira? Às vezes as pessoas dizem: não sou a favor da guerra, sou um pacifista. Eu concordo com estas pessoas, mas esses irmãos esquecem que a guerra real necessita de empenho e forças para o combate! Nesse aspecto espiritual não podemos ser um pacifista. Devemos aprender a pegar nossa espada e nossa armadura, avançar e decapitar, ser violento! Paulo usa a linguagem para referir-se a essa Batalha Espiritual, Grande Conflito, esta Grande Controvérsia entre o bem e o mal. Nós como Adventistas, o Povo do Advento, a Igreja dos últimos Dias, do Fim dos Tempos, estamos na linha de frente dessa guerra em proporções gigantescas, o Povo do Advento há de se manifestar glorificando o nome do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!. 

Nesse tempo a "chuva serôdia" ou o refrigério pela presença do Senhor, virá para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas. Primeiros Escritos, pág. 86.

Devemos nos preparar para a Chuva Serôdia. Os Apóstolos receberam a chuva temporã depois de terem andado com Cristo. A Chuva Serôdia é a ação especial do Espírito Santo sobre o seu povo. Ela prepara o povo de Deus para a etapa final. Sabemos que existe uma porta da graça, e que nesse tempo ela está se fechando de modo lento, mas está próxima a hora em que de modo absoluto ela se fechará. A porta da graça permite a ação do plano da redenção. Depois que o Espírito Santo se retirar da terra haverá desolação como nunca antes visto. E seguidas das sete pragas, um pouco antes do Alto Clamor do Terceiro Anjo, os cristãos precisarão estar reavivados e “cheios do Espírito.” Estudamos que a preparação para a Chuva Serôdia é uma guerra, uma Batalha, e que os elementos dessa batalha são: Armar-se (Efésios 6:10-20) Guerrear (Mateus 4:1-10) e perseverar em orações e súplicas. (Atos 1:14) Estamos nós fazendo isso? 
"Ouvi os que estavam revestidos da armadura falar sobre a verdade com grande poder. Isto produzia efeito. ... Perguntei o que havia operado esta grande mudança. Um anjo respondeu: "Foi a chuva serôdia, o refrigério pela presença do Senhor, o alto clamor do terceiro anjo." Primeiros Escritos, pág. 271.

Devemos orar tão fervorosamente pela descida do Espírito Santo como os discípulos oraram no dia de Pentecostes. Se eles precisaram disso naquele tempo, nós, hoje, mais ainda. Testimonies, vol. 5, pág. 158. 


A descida do Espírito Santo sobre a igreja é olhada como estando no futuro; é, porém, o privilégio da igreja tê-la agora. Buscai-a, orai por ela, crede nela. Precisamos tê-la, e o Céu espera para concedê-la. Evangelismo, pág. 701. 


A medida do Espírito Santo que recebermos será proporcional à intensidade de nosso desejo, à fé exercida neste sentido e ao uso que fizermos da luz e do conhecimento que nos forem concedidos. Review and Herald, 5 de maio de 1896. 


Não estamos suficientemente dispostos a importunar o Senhor com nossas petições, e a suplicar-Lhe o dom do Espírito Santo. O Senhor quer que O importunemos a esse respeito. Deseja que apresentemos com insistência nossas petições ao trono. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 537. 


Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Importa haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 121. 


Digo-vos que deve haver entre nós um reavivamento completo. Tem de haver um ministério convertido. Precisa haver confissões, arrependimento e conversões. Muitos que estão pregando a Palavra necessitam da graça transformadora de Cristo no coração. Não devem permitir que coisa alguma os impeça de fazerem uma obra cabal e esmerada antes que seja para sempre demasiado tarde. Carta 51, 1886.


Em breve parte 5;     Joelder A. Gomes Zakowski

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