PERDOAR É SAUDÁVEL

Quero aproveitar este espaço para parabenizar a revista Mídia & Saúde, edição nº103 (Setembro/2010), a qual se encontra recheada de artigos incríveis. Também quero socializar com os irmãos e amigos que visitam nosso blog, uma pequena parte do seu rico conteúdo, perspassando o texto “perdoar é saudável” do Dr. Hélio Borges (Psiquiatra), o qual cita de forma brilhante a atitude do perdão e os benefícios recebidos por quem o exercita, uma vez que segundo ele, “saber perdoar é um conhecimento essencial para uma vida amena e feliz”.
O autor afirma que muitas vezes ao longo da vida, passaremos por decepções com o próximo e que a indignação, a fúria, ou o sentimento de injustiça pessoal poderão ser vistos por nós como sentimentos inevitáveis e muitas vezes, até justificáveis. Porém devemos nos precaver, porque nem sempre tais reações serão justas de nossa parte. Ele afirma ainda, que se formos mais condescendentes com o comportamento dos que nos cercam, sendo menos pessimistas com relação a eles, mais reflexivos e menos passionais com os fatos que ocorrem, poderemos contornar esses sentimentos perniciosos, oferecendo maior abertura para que em nosso coração brote o perdão.
O Dr. Hélio reitera também, que perdoar é uma das atitudes mais importantes que podemos ter na vida para alcançar a paz e a felicidade interior. Afirma que os sentimentos nefastos que ás vezes nutrimos, são toxinas que empobrecem a experiência intima (acredito inclusive, que nos tira a comunhão com Deus), levando o coração a paralisia por via do rancor, impossibilitando-nos de experimentar o afeto em sua plenitude.
Ele segue descrevendo a importância libertadora da prática deste ato e afirma que embora haja fatos suficientemente graves, para serem considerados imperdoáveis pelo mais sublime dos homens, necessário se faz que deixemos os rancores serem dissolvidos por um intimo esquecimento, fator que nos conduzirá a um investimento na própria saúde tornando nosso futuro mais promissor.
Quero finalizar destacando que o autor, afirma ser o perdão neto do amor e filho da caridade (isso é profundamente reflexivo). É um ato que em si mesmo diz tudo, tornando desnecessário o excesso de palavras para exprimi-lo, pois só tem sentido quando exercido com sentimento real, uma vez que não há discurso ou gestos que substituam sua essência. O perdão só pode ser verdadeiro, se for de coração.
Lucinéia Costa

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