Flores no altar do Senhor
Evento de saúde com Dr. Silmar Cristo
Quando vemos exemplos de vida na Bíblia percebemos que as pessoas viviam muito e morriam rápido. Hoje, as pessoas tem a vida mais curta e sofrem muito para morrer. Isto foi causado pelos maus hábitos de vida. Dr. Silmar Cristo |
O especialista recomenda um espaçamento entre as refeições de pelo menos cinco horas. “O nosso corpo não precisa mais do que três refeições e os intervalos devem ser de pelo menos cinco horas, assim as pessoas perderão peso de forma saudável”, explica.
O médico diz ainda que o fato de se comer várias vezes ao dia está relacionado com a falta de qualidade dos alimentos, ou seja, ao ingerir alimentos pobres em vitaminas, o corpo não se satisfaz e fica desejoso de comida o tempo todo. “Tem pessoas que tem 30 anos, mas seu estômago tem 90, pois trabalhou por 30 anos, 24 horas por dia”, declara.
O médico apresentou os dados de outra pesquisa realizada também nos Estados Unidos em 1906, em que apontou que os norte-americanos consumiam 1 quilo de açúcar por ano e eram mais saudáveis em comparação com mais 100 países investigados. Já em 1997 a mesma pesquisa foi realizada e mostrou que o consumo de açúcar passou de 1 quilo para 95 quilos por pessoa por ano, o que classificou a população do país como a 95° mais enferma.
Segundo o especialista, a falta de uma alimentação equilibrada e a ingestão excessiva de açúcar leva as pessoas a um envelhecimento precoce. O médico diz ainda que o açúcar é o principal causador da osteoporose, pois “rouba” o cálcio dos ossos, além de contribuir para outras doenças metabólicas. O açúcar acentua inclusive os casos de depressão.
O segredo então para a longevidade está em se alimentar adequadamente, ingerindo os alimentos das diversas classes nutricionais de forma balanceada; reduzir a quantidade de calorias; reduzir o açúcar; praticar exercícios físicos e ingerir bastante líquido, principalmente água.
Os irmãos puderam apresentar suas dúvidas sobre os mais variados temas que foram respondidos pelo Dr. Silmar e também pela Bárbara Barros, mãe de nosso prefeito Silvio Barros. Ao final, ele calorosamente aceitou tirar uma foto com Lúcio e Alexandro, que trabalham na area de comunicação da Igreja.
Prefeito visita Igreja Adventista de Jardim Alvorada
Fim dos Tempos de novo
Por rodovia interestadual, veículos particulares partem de Nova Orleans em direção a regiões mais seguras.
Centro do Gustav, fotografado enquanto a tempestada passava pelo mar do Caribe; a imagem foi tirade na sexta-feira (29 agosto) do satálite NOAA.
Gustav causa estragos em Kingston (Jamaica), onde pelo menos doze pessoas morreram.
O prefeito de Nova Orleans (EUA), Ray Nagin, determinou que toda a população da cidade seja retirada na manhã deste domingo (31), em razão da aproximação do furacão Gustav. A retirada não será forçada fisicamente por policiais --mas autoridades já afirmaram que os que decidirem ficar vão "aceitar toda a responsabilidade por si mesmos e seus entes queridos".
Durante todo este sábado, milhares de pessoas já deixaram Nova Orleans, em antecipação à determinação oficial. Diante da ameaça do Gustav, os Estados de Louisiana, Texas, Alabama e Mississipi estão em estado de emergência.
O furacão ganhou força neste sábado é já é classificado como categoria quatro na escala de Saffir-Simpson, que tem cinco níveis. O Gustav chegou na tarde deste sábado à Isla de la Juventud, no ocidente de Cuba, com ventos de 230 km/h que depois chegaram a 240 km/h. Ele começa a atravessar a ilha pela província de Pinar del Río rumo ao golfo do México.
No trajeto, poderá alcançar a categoria cinco, por causa das águas quentes do golfo do México. "Seria um furacão catastrófico", afirma Evelyn Rivera, meteorologista do Centro Nacional de Furacões Americano (NHC, na sigla em inglês).
De acordo com a meteorologista, "segundo a trajetória prevista é possível que impacte ao oeste de Pierre Part, na Louisiana". A previsão é a de que o fenômeno chegue à costa da Louisiana na segunda-feira (1º).
Os meteorologistas dizem que o furacão pode alcançar a categoria cinco, com ventos de mais de 250 km/h rumo ao golfo do México.
Entretanto, os habitantes de Nova Orleans parecem não querer esperar --postos de gasolina nas rodovias que cruzam o local estão sem combustível e linhas telefônicas parecem congestionadas.
Em Nova Orleans, a população usou ônibus, trens, aviões e carros para deixar a região --causando congestionamentos nas estradas da cidade, que ainda tem viva na memória o furacão Katrina, que deixou 80% do local alagado e matou cerca de 1.600 pessoas.
Trauma
O movimento de retirada da cidade deixou as estradas congestionadas por carros e ônibus. Trens e aviões também ficaram lotados. Os moradores da cidade foram os mais afetados pelo furacão Katrina que, três anos atrás, deixou 80% do local alagado e matou cerca de 1.600 pessoas.
O furacão Gustav causou ao menos 86 mortes ao longo da semana no Haiti, na República Dominicana e na Jamaica, mas em Cuba, até agora, não há relatos de feridos.
O ciclone obrigou a retirada de centenas de milhares de cubanos e turistas estrangeiros de zonas com risco de inundações ou deslizamentos de terra, principalmente no litoral sul.
Autoridades advertem que "a zona de perigo iminente" inclui a cidade de Havana, de 2,2 milhões de habitantes, e abrange desde a província central de Matanzas até Pinar del Río, que sofreu 150 ciclones nos últimos cem anos.
Só nessa última província foram levadas a zonas seguras 190 mil pessoas, segundo a imprensa local.
Outras 20 mil foram retiradas em Havana e cerca de 1.200 turistas foram transferidos de Cayo Largo del Sur para hotéis do balneário de Varadero e de Havana, segundo as agências estatais AIN e Prensa Latina.
Gustav é o terceiro furacão de 2008 no Atlântico e sua passagem por Cuba se prolongará até domingo de manhã, de acordo com os meteorologistas. A Defesa Civil cubana mantém em "alarme ciclônico" a capital e as quatro províncias mais a oeste do país.
Nova noticia do fim dos tempos
Um total de 22 pessoas morreram e mais de 130 ficaram feridas nas províncias de Sichuan e Yunnan (sul da China) em conseqüência de um terremoto de 6,1 graus de magnitude na escala aberta de Richter com epicentro na primeira dessas duas regiões, informou neste domingo a agência oficial Xinhua.
O epicentro do terremoto, registrado ontem, foi localizado perto das localidades de Panzhihua e Liangshan, no extremo sul de Sichuan.
O epicentro se situou a uma profundeza de 10 quilômetros sob a superfície, segundo a Rede Nacional Sismológica da China.
Dezessete dos mortos e ao redor de uma centena de feridos são habitantes da província de Sichuan, também epicentro do terremoto de 8 graus que o mês passado de maio causou cerca de 90 mil mortos.
Em Yunnan, o terremoto de ontem causou cinco mortos e 35 feridos, segundo as últimas números oficiais.
Em Panzhihua, a localidade mais próxima ao epicentro, pelo menos mil casas caíram e outras 400 sofreram danos consideráveis.
O terremoto foi sentido também nas capitais das duas províncias afetadas, Chengdu (principal cidade de Sichuan) e Kunming (Yunnan).
As equipes de resgate trabalham na área afetada na busca de sobreviventes, embora seus trabalhos estão sendo dificultados pela chuva e pela orografia da região, muito montanhosa e de complicado acesso.
A agência Xinhua também informou nesta sexta de um terremoto, de 5,3 graus, em uma zona mais afastada, a região autônoma de Xinjiang (noroeste do país).
Irã: cristão é espancado e morto
Um casal cristão iraniano com cerca de 60 anos de idade morreu depois que a polícia secreta invadiu o culto em uma igreja doméstica realizado na casa deles, em Isfahan, e os espancou violentamente. Abbas Amiri era um herói de guerra e um ex-muçulmano devoto. A esposa dele, Sakineh Rahnama, também não resistiu aos ferimentos.
A polícia bateu e prendeu Abbas Amiri no dia 17 de julho, junto com outros sete homens, além de seis mulheres e dois menores que estavam assistindo ao culto. O anfitrião morreu em um hospital no dia 30 de julho em decorrência dos ferimentos causados pelo espancamento. A esposa dele, Sakineh Rahnama, morreu no domingo, 3 de agosto.
A violência praticada contra Amiri se intensificou depois que os policiais descobriram que antes dele ter se tornado cristão ele tinha levado um grupo de peregrinos para Meca, uma prática requerida a todos os muçulmanos devotos pelo menos uma vez na vida.
De acordo com a Rede de Notícias Cristã Farsi (FCNN, sigla em inglês), ele também foi um veterano da Guerra Irã-Iraque e era uma fonte de orgulho nacional iraniano. Por isso a conversão dele enfureceu ainda mais a polícia. Todas as pessoas que estavam na casa dele, incluindo dois menores, foram presas.
Três dias antes da morte dele, Abbas Amiri foi transferido para o Hospital de Sharieti, em Isfahan. Membros da família que o viram disseram que o tórax dele foi severamente afundado e acreditam que essa tenha sido a causa da morte dele.
Abbas Amiri foi enterrado no dia seguinte à morte dele em um cemitério em sua cidade natal, Masjid-Soleiman, localizado perto da fronteira do Irã e Iraque, no dia 31 de julho.
Muitos amigos assistiram ao funeral, entretanto, os funcionários de segurança tentaram evitar a ida de pessoas para prestar condolências.
Funeral proibido
No domingo seguinte, no dia 3 de agosto, a esposa dele, Sakineh Rahnama, morreu e a polícia secreta da localidade de Masjid-Soleiman pôs a casa da família sob vigilância.
Policiais ordenaram que a família não realizasse nenhuma cerimônia fúnebre e que os familiares deixassem a cidade imediatamente. O filho do casal gritou então aos oficiais de segurança e acabou levando uma surra.
A detenção e episódios de violência contra os cristãos iranianos se intensificaram nas últimas semanas. Doze cristãos que viajavam para a Armênia por Teerã foram presos no dia 12 de julho no aeroporto de Kerman. Dois cristãos recém-convertidos foram encarcerados durante dois meses em Shiraz, um deles é diabético e está em um estado de saúde crítico.
Em fevereiro, o parlamento iraniano propôs a mudança no Código Penal na qual pode passar a exigir a pena de morte para quem deixar o islã. Pela lei iraniana atual, a "apostasia" é considerada uma ofensa importante, mas o castigo é deixado à revelia do juiz.
O Testemunho de Conversão de uma Mulçumana
De várias maneiras muçulmanos estão vindo para Cristo no Oriente Médio. Alguns têm sonhos e visões de luzes brilhantes, de pessoas vestidas de branco, ou, em alguns casos, do próprio Senhor Jesus. Outros começam a comparar a Bíblia e o Alcorão e se encontram muito mais atraídos pela Palavra de Deus.
Outras pessoas se aproximam do cristianismo pelo exemplo e vida de cristãos comprometidos. As maneiras do Senhor são, às vezes, imprevisíveis, mas Ele encontrará seu povo. De fato, pessoas estão vindo a Cristo no Oriente Médio, e o Senhor está trabalhando em uma nova igreja, como nas vidas de Hani e Amal.
Confira abaixo um breve testemunho de Amal:
“O professor de esportes da minha escola era aberto e sincero. Fui atraída a ele por seu modo de viver como ser humano, não por um futuro relacionamento. Ele tinha alguma coisa que eu não havia visto na vida de meus pais ou irmãos. Existia nele alguma coisa que eu não compreendia, então comecei a perguntar a ele sobre isso, de uma maneira muito cautelosa. Quando ele percebeu meu interesse em religião e no cristianismo, me deu uma pequena Bíblia para ler e isso me abriu os olhos...”
Amal entrou em contato com o cristianismo através de seu professor de esportes. O comportamento dele e respeito em relação a garotas e mulheres era completamente diferente do que ela já havia presenciado antes.
Esta jovem muçulmana estava em busca da verdade, de honestidade e confiança para sua vida. “O professor se referiu à cruz para mim, me deu uma Bíblia secretamente, que comecei a ler e estudar imediatamente. Ele também me apontou programas de rádio como boas maneiras de fazer estudos bíblicos, já que ele não poderia fazê-lo comigo.”
“Foi então que comecei ouvindo os programas de rádio por três meses. Então decidi me tornar cristã e seguir Cristo, mas como eu poderia fazer isso? Olhei para um prédio com uma cruz, do outro lado da minha cidade, e cuidadosamente comecei a visitar essa igreja, sem o véu e sem ser reconhecida pelas pessoas”.
PARTE 2
Esta é a segunda parte do testemunho de Amal, uma ex-muçulmana atraída pelo evangelho pelo comportamento diferente de um professor. Como ele não podia pregar para ela, aconselhou a jovem a ouvir programas de rádio cristãos. Depois disso, espontaneamente, ela passou a freqüentar uma igreja de forma secreta.
Testemunho de vida
Felizmente Amal veio de uma família que deu às suas filhas certa liberdade e certo espaço. Isso não é comum entre as famílias árabes, já que geralmente não é permitido a elas que garotas saiam sozinhas e façam coisas por conta própria, especialmente quando estão em idade de casamento. Mas Amal podia ir à igreja e isso impactou sua vida para sempre.
“Depois de um tempo, alguns membros da igreja começaram a perceber que eu estava visitando os cultos freqüentemente e saía rapidamente, por isso ficaram curiosos. Algumas moças me fizeram perguntas e logo perceberam que eu era uma crente ex-muçulmana. Elas me colocaram em contato com outros ex-muçulmanos, homens e mulheres, e eu comecei a participar de um grupo secreto."
"Eles me desafiaram em minha nova fé, o que foi excelente, já que vínhamos todos do mesmo contexto. Eles me desafiaram a ser batizada, o que seria um passo grande e perigoso. Deram-me um tempo para pensar acerca do batismo, mas finalmente, após dois anos pensando e estudando a Bíblia, decidi ser batizada, o que aconteceu em um lugar secreto para evitar retaliações.
Descoberta
Durante esse tempo, um dos membros do grupo começou a ter um interesse especial em mim, um interesse mais profundo que o normal, e também eu nele. Então começamos a namorar, à moda árabe, à distância, apenas com olhares, mas logo estávamos noivos. Que coisa maravilhosa, dois crentes ex-muçulmanos se apaixonarem, mas o que falaríamos às nossas famílias, já que elas não sabiam que éramos cristãos?"
A família de Amal já havia descoberto que ela estava indo semanalmente ao outro lado da cidade e que provavelmente estava visitando uma igreja. “Meu pai e meus irmãos já haviam me feito questionamentos sobre meu comportamento, mas minha família é liberal, por isso não se incomodou; até que cheguei com a mensagem de que iria me casar. Este foi um passo muito grande, então eles começaram a me ameaçar e a me proibir de me casar com um homem que não conheciam.”
“Isso era estranho, especialmente para meu pai e meus irmãos e, opostamente a toda a cultura, eu havia escolhido meu marido por mim mesma e não por eles. Mas eu tenho um coração forte, e minha família percebeu que seria muito difícil me fazer mudar de idéia. Ao menos meu marido era muçulmano, e por isso eles estavam felizes – eles não haviam percebido que meu futuro marido também tinha trocado sua religião...”
Armas para matar
Hani também vem de um contexto muçulmano, mas ele perdeu todos os contatos e relacionamentos com sua família, portanto o maior problema do relacionamento deles viria da família de Amal, e de fato veio. “Minha família descobriu que meu futuro marido era teoricamente muçulmano, mas, na prática, um cristão também. Além disso, ele havia perdido o contato com sua família, e estava desligado de toda sua família, o que é inaceitável no mundo árabe.”
“Portanto, minha família não estava feliz com o marido que eu havia escolhido e começou a me ameaçar novamente. Houve um dia em que eles vieram com rifles e revólveres para me matar e também a Hani, que estava comigo naquele momento. Felizmente o Senhor nos protegeu e meu pai e meus irmãos decidiram não me matar, mas a mensagem estava dada."
"Eu fiquei muito amedrontada e realmente não me atreveria a me casar com Hani. Em uma conversa com o pastor, nós decidimos não parar, mas continuar os nossos planos. Então nos casamos num certo dia, porém eu fiquei apavorada durante todo o dia pensando sobre o que poderia acontecer caso minha família mudasse de idéia novamente. Aleluia, nada aconteceu e nós tivemos um grande dia. Louve ao Senhor”.
Nova vida
A relação de Amal com sua família ainda é espinhosa e difícil, mas de certo modo eles aceitaram o fato de ela estar agora em uma nova vida. “Minha família sabe que nós estamos casados e que temos uma criança, mas eles normalmente nos deixam sozinhos. Minha família não está feliz comigo, e algumas vezes torna a minha vida um pouco mais difícil por suas ameaças e por seu tratamento, mas Deus está cuidando de nós neste país do mundo árabe."
Fonte: Portas Abertas
Laos detém 90 cristãos
Autoridades dos Laos detiveram pelo menos 90 cristãos em três províncias nas últimas semanas, incluindo a prisão, no domingo (3 de agosto), de um pastor e de dois irmãos de uma igreja doméstica na vila de Boukham, na província de Savannakhet. Prisões foram registradas também nas províncias de Saravan e Savannakhet, no sul, e na província Luang Prabang, no norte.
Em um incidente em 21 de julho, fontes locais contaram que oficiais detiveram 80 cristãos depois que residentes amarraram um vizinho cristão identificado apenas como Pew e derramaram vinho de arroz em sua garganta. O caso aconteceu na vila de Katin, distrito de Tah Oih, na província de Saravan.
O vinho encheu seus pulmões e o matou, de acordo com as fontes que falaram desde que ficassem sob anonimato.
Quando membros da família enlutada o enterraram – o que precisou ser feito imediatamente por causa do clima quente – e colocaram uma cruz de madeira em seu túmulo, oficiais da vila os acusaram de “praticar rituais dos inimigos do Estado” e apreenderam um búfalo e um porco da família como multa.
Alguns dias depois, em 25 de julho, oficiais prenderam 17 das 20 famílias cristãs – um total de 80 homens, mulheres e crianças – e os detiveram em uma escola local, negando comida por três dias na tentativa de forçar os adultos a assinarem documentos renunciando a sua fé.
Famílias desistem
Três outras famílias cristãs da vila renunciaram a fé sob forte pressão das autoridades, de acordo com um relatório da ONG Human Rights Watch para Liberdade Religiosa no Laos (HRWLRF).
Como suas crianças cresceram fracas, 10 famílias assinaram os documentos e em 30 de julho tiveram permissão de voltar para casa. As outras sete famílias, no entanto, foram expulsas da vila e desde então estão estabelecidas em um campo aberto fora da vila, construindo pequenos abrigos e sobrevivendo com a comida encontrada na floresta vizinha.
Prisões em Boukham
As mais recentes prisões ocorreram no último domingo (3 de agosto), na vila de Boukham, Savannakhet. Oficiais prenderam um líder de uma igreja doméstica identificado como pastor Sompong, durante o culto de domingo em sua casa, juntamente com dois jovens identificados somente como Boot e Khamvan. A HRWLRF relatou que eles foram detidos em uma área da delegacia de polícia.
Em 2 de agosto, autoridades prenderam outra moradora de Boukham, identificada somente como Menoy, acusando- a de “acreditar em Jesus e cultuar a Deus”. Eles algemaram Menoy e a colocaram na prisão no distrito de Ad-Sapangthong, onde ela se juntou a dois outros crentes, identificados como Kantalee e Loong Peng, que foram presos no dia anterior e acusados do mesmo crime religioso.
As autoridades haviam anteriormente prendido o pastor Sompong e outros quatro irmãos da igreja em Boukham, em 20 de julho, e os mantiveram na prisão por dois dias em Dong Haen. A polícia atacou a igreja naquele domingo e ordenou que os 63 cristãos presentes parassem com o culto ou eles seriam detidos e aprisionados por “acreditar e cultuar a Deus”.
Resistência
Quando os cristãos se recusaram a obedecer, declarando que o domingo é um dia santo para os cristãos e que eles deviam continuar cultuando, a polícia prendeu o pastor Sompong e dois outros líderes da igreja identificados como Kai e Phuphet.
Enquanto alguns oficiais algemaram os três líderes da igreja e os levaram para a prisão em Dong Haen, outros policiais ficaram na vila. Quando o culto continuou, a polícia entrou na casa novamente e prendeu um homem identificado somente como Sisompu.
Quando os irmãos novamente não pararam de cultuar, a polícia prendeu uma jovem de 17 anos identificada somente como Kunkham, que estava ativamente liderando o grupo.
Todos os cinco cristãos foram detidos na prisão de Dong Haen com seus pés presos a pedaços de madeira. Oficiais acusaram os cinco de divulgar o evangelho e realizar um encontro religioso sem permissão.
Apesar da Constituição do Laos “garantir” a liberdade de religião e de culto, os membros da igreja devem ser registrados em instituições aprovadas pelo governo. No entanto, este registro é acompanhado de limitações para as atividades da igreja, e muitos cristãos preferem não se registrar.
Visita coletiva
Em 22 de julho, três cristãos foram ao escritório para assuntos religiosos da província em Savannakhet, para questionar a prisão do pastor Sompong e dos membros de sua igreja, perguntando como cinco cristãos poderiam ser acusados de “propagar o evangelho” durante um culto de adoração.
Os oficiais então liberaram os cinco sob a condição de que eles terminassem com os cultos. Eles ordenaram que pedissem a autorização das autoridades da vila se eles quisessem continuar a se encontrar juntos.
Em outro local, no final de julho, autoridades de Saiphuthong, distrito de Savannakhet, intimaram o pastor de igreja na vila de Nachan e o interrogaram sobre o aumento do número de moradores da vila que decidiram acreditar em Deus.
Fontes também declararam que oficiais em 27 de julho detiveram uma família de cristãos hmong na província de Luang Prabang no norte. Mais prisões foram relatadas, mas os detalhes ainda precisam ser confirmados.
Fonte: Portas Abertas
Cristãos discordam de pontos da nova Constituição do Equador
Eles também contestaram a declaração do presidente Rafael Corrêa de que a oposição da Igreja era antiquada. Funcionários do governo, incluindo Corrêa, criticaram duramente os líderes da Igreja por sua posição e acusaram os clérigos de disseminar informações erradas nos sermões sobre os documentos.
“Esta é uma Constituição que defende a vida”, disse Corrêa. “O texto é claro. O mais é simplesmente ignorância ou má-fé em continuar jogando o jogo dos grupos que querem poder”, disse o presidente.
Augusto Barrera, coordenador entre o Executivo e a Assembléia Constituinte, disse: “Não é verdade que a Constituição favorece o aborto. Ela sem dúvida protege a vida e estabelece proteção e cuidado desde o início, isto é, da concepção”. Ele também acusou a Igreja de estar ligada a organizações de oposição à Corrêa e sua aliança com o presidente de esquerda da Venezuela Hugo Chávez.
Rafael Corrêa também questionou a posição da Igreja com relação à liberdade religiosa apresentada no documento. “A nova Constituição reconhece o direito de uma pessoa praticar, manter, mudar ou professar sua religião em público ou em particular e compartilhá-la com outros”, disse ele.
O arcebispo de Guayaquil, Antonio Arreguis, disse que a Igreja está preocupada com a liberdade religiosa e o direito da igreja de funcionar livremente. “Nós não entraremos em uma discussão com o presidente e nem limitaremos nosso direito de livre expressão, incluindo a expressão de nossas crenças religiosas”, disse ele. “Nós iremos trabalhar para influenciar a consciência dos cristãos sobre estes assuntos. Cada cidadão é livre para tirar suas próprias conclusões sobre como eles devem votar”.
Deidade Indígena ou estado secular?
Além disso, a menção de uma deidade indígena, Paccha Mama, na Constituição proposta contribuiu para a divergência entre o presidente do Equador com os líderes católicos romanos e os protestantes. “Nós tememos que esta invocação de uma deidade inca, a Paccha Mama [Mãe Terra], um ser divino para os grupos indígenas, seja uma adoração a Paccha Mama”, disse o pastor Loor, que lidera uma igreja da Assembléia de Deus na cidade portuária de Guayaquil. “Incluir isso na Constituição é um retorno a centenas de anos atrás quando fogo e ar eram adorados”.
Além disso, o pastor Loor acusou que a inclusão da Paccha Mama contradiz o novo documento apresentado como sendo secular. A nova Constituição, que foi aprovada no último mês de julho por uma assembléia eleita, será votada em um referendo nacional em 28 de setembro, registra em seu prefácio: “Nós, o soberano povo do Equador, celebramos a natureza, a Paccha Mama, da qual somos parte e que é parte vital da nossa existência.”
O capítulo do documento sobre direitos da natureza declara: “A existência da natureza, ou Paccha Mama, onde nós reproduzimos a vida, tem o direito de ser respeitada”.
Carlos Pilaminga, um dos representantes na Assembléia Constituinte do partido político indígena Pachakutik, acusou protestantes e católicos romanos de não entenderem a “cosmovisão indígena”. Paccha Mama, disse ele, não é uma deidade, mas “é um espaço eterno onde nós vivemos e do qual somos parte. Pachakamak é nosso criador, o que os católicos chamam de Deus e os evangélicos [protestantes] chamam Jeová.” “Nossos irmãos evangélicos não compreendem nossa religiosidade e espiritualidade”, acrescentou Pilaminga.
A Constituição tem sido controversa no Equador e internacionalmente porque tem sido vista como consolidadora do poder do presidente sobre vários setores do governo, incluindo o sistema bancário e aos tribunais de Justiça. O documento também permite que Rafael Corrêa concorra a mandatos adicionais.
Pesquisas recentes indicaram que a Constituição está tendo maior aceitação, mas ainda não ganhou apoio suficiente para ser aprovada. A aprovação necessita de 50% mais 1 voto dos que participarem do referendo.
Fontes: Portas Abertas
India: 90 Igrejas Incendiadas
Segundo a agência de notícias “AsiaNews”, desde a manhã do último domingo (24), milhares de hinduístas, ligados ao grupo militar Vishwa Hindu Parishad, estão engajados em ações violentas contra os cristãos, arrasando igrejas e capelas para vingar o assassinato do seu líder, Swami Laxanananda Saraspati, ocorrido no sábado.
Os movimentos radicais hinduístas acusaram a parte cristã da população de ter organizado o homicídio do líder fundamentalista e conclamam a multidão a destruir os lugares de culto da comunidade cristã.
A organização de Laxanananda é famosa pela sua oposição ao compromisso dos cristãos e culpa bispos, sacerdotes e irmãs de proselitismo. A zona desses conflitos é o distrito de Kandhamal, onde em dezembro passado três cristãos perderam a vida e mais de 90 igrejas, entre protestantes e católicas, foram incendiadas.
Ontem, a polícia indiana informou que supostos extremistas hindus atearam fogo em um orfanato dirigido por missionários cristãos no leste da Índia, matando uma freira e ferindo gravemente um padre. O superintendente de polícia Ashok Biswal disse que o ataque ocorreu na localidade de Khuntapali, no Estado indiano de Orissa.
Já houve ataques de extremistas hindus contra missionários cristãos em Orissa no passado. Em 1999, o missionário australiano Graham Staines e dois filhos dele foram mortos por uma multidão que ateou fogo no carro em que estavam
Pedidos de oração:
- Ore contra esta ofensiva do inimigo. Que todos os boatos e mentiras que culpam os cristãos pela morte de um extremista sejam desfeitos e a verdade prevaleça.
- Ore contra essa onda de violência e degradação de orfanatos, igrejas e escolas cristãs. E peça para que o Senhor dê aos cristãos perseguidos a força e o amor necessários para suportar os sofrimentos sem revidar.
Fonte: Portas Abertas.
Estatísticas básicas sobre religião no mundo
Países onde há perseguição aos cristãos
• A 1ª coluna apresenta a posição do país na lista. O país em primeiro lugar é aquele cuja situação é pior em termos de perseguição religiosa.
• A 2ª apresenta o nome do país ou região.
• A 3ª traz a nota final obtida no questionário mais recente.
• A coluna 'Incerteza' mostra o grau de falta de informação precisa sobre o lugar. Se uma questão é respondida pela opção "Não se sabe/Nenhuma informação disponível", o número máximo de pontos possíveis é atribuído a tal pergunta. Quanto mais pontos, menor a certeza. Isso também significa que a nota somada aos pontos de incerteza é o pior cenário possível para tal país.
País | Nota | Incerteza | |
1 | Coréia do Norte | 90,5 | 0 |
2 | Arábia Saudita | 64,5 | 6 |
3 | Irã | 64 | 0 |
4 | Maldivas | 61 | 0 |
5 | Butão | 58 | 0 |
6 | Iêmen | 57,5 | 0 |
7 | Afeganistão | 57,5 | 2 |
8 | Laos | 56,5 | 0 |
9 | Uzbequistão | 55 | 0 |
10 | China | 55 | 0 |
11 | Eritréia | 55 | 9,5 |
12 | Somália | 54,5 | 7 |
13 | Turcomenistão | 54 | 0 |
14 | Comores | 50 | 5 |
15 | Paquistão | 48 | 0 |
16 | Catar | 47,5 | 0 |
17 | Vietnã | 46 | 0 |
18 | Chechênia | 46 | 1,5 |
19 | Egito | 46 | 0 |
20 | Zanzibar | 43 | 0 |
21 | Iraque | 42,5 | 1,5 |
22 | Azerbaijão | 42,5 | 0 |
23 | Líbia | 42,5 | 1,5 |
24 | Mauritânia | 42,5 | 0 |
25 | Myanmar | 42 | 0 |
26 | Sudão (Norte) | 41,5 | 0 |
27 | Omã | 41 | 6 |
28 | Cuba | 40 | 0 |
29 | Brunei | 39 | 1,5 |
30 | Índia | 37,5 | 0 |
31 | Argélia | 37,5 | 3 |
32 | Nigéria (Norte) | 37 | 0 |
33 | Djibuti | 36 | 0 |
34 | Turquia | 36 | 0 |
35 | Kuweit | 36 | 0 |
36 | Sri Lanka | 35,5 | 0 |
37 | Tadjiquistão | 34,5 | 0 |
38 | Emirados Árabes Unidos | 34 | 8 |
39 | Jordânia | 34 | 0 |
40 | Marrocos | 33 | 1,5 |
41 | Belarus | 30 | 5 |
42 | Palestina | 29,5 | 0 |
43 | Etiópia | 28 | 0 |
44 | Síria | 27,5 | 0 |
45 | Barein | 27,5 | 1,5 |
46 | Tunísia | 26,5 | 0 |
47 | Indonésia | 26 | 0 |
48 | Bangladesh | 26 | 0 |
49 | Quênia (Nordeste) | 26 | 0 |
50 | Colômbia (Áreas de conflito) | 23,5 | 0 |
Fonte: Portas Abertas
Religião Amish tem 231 mil seguidores nos EUA
Os amish são uma seita cristã que migrou da Europa para os EUA nos séculos 18 e 19. Eles rejeitam carros e computadores e a rede pública de eletricidade. Falam um dialeto do alemão, deslocam-se com carroças entre suas comunidades e usam roupas com suspensórios (homens) ou vestidos longos e boinas (mulheres).
A população amish cresceu de 125 mil indivíduos em 1992 para 231 mil em 2008, um aumento de 86 por cento, ou 4 por cento ao ano, de acordo com o estudo de Donald Kraybill, professor de Sociologia da Universidade Elizabethtown (Pensilvânia). Mantido o atual ritmo, até 2026 a população dobrará em relação ao nível atual.
Kraybill disse que tal crescimento ocorre porque os amish insistem nos casamentos dentro da comunidade, e 90 por cento de suas crianças são educadas em escolas exclusivas. Cada família tem cinco ou seis filhos, e em geral os jovens permanecem na comunidade, ao contrário do que ocorre com outras minorias, ameaçadas de diluição.
O pesquisador explicou que os amish que se casam com pessoas de fora da comunidade são automaticamente excomungados, uma vergonha a qual poucos se submetem.
Além disso, a população amish também está se espalhando. Em dez Estados ela mais do que dobrou, e o número de comunidades cresceu 82 por cento nos EUA. Agora, a seita está presente em 28 dos 50 Estados.
Em 1992, 69 por cento deles se concentravam na Pensilvânia, Ohio e Indiana. Agora, tal concentração caiu para 62 por cento do total. Terras férteis a preços convidativos, a busca por isolamento e oportunidades de trabalho em marcenaria e construção os atraem para outros lugares, segundo o estudo.
Kraybill acrescentou que a melhora nas condições de saúde também levou a um aumento da expectativa de vida e a uma redução da mortalidade infantil, que tem níveis abaixo da média norte-americana.
Reuters/Brasil Online
Líder Cristão fala sobre a Perseguição no Egito
Muitas pessoas se surpreendem ao saber que há uma Igreja no Egito. Há quanto tempo existem cristãos em seu país?
A Igreja no Egito existe há dois mil anos e durante a maior parte desse tempo os cristãos têm enfrentado problemas de vários tipos.
Mas algumas pessoas dizem que os cristãos do Egito não sofrem qualquer dificuldade ou violência. Eles até citam alguns líderes de igreja egípcios que apóiam essas afirmações.
Muitos líderes de igreja egípcios não estão aptos a expor esses problemas porque têm medo do que a polícia secreta poderá fazer a eles. Eles também sabem que o governo se opõe a tornar os problemas conhecidos, portanto eles não se atrevem a falar de forma livre e aberta. Mas se você falar com eles em particular, eles vão admitir o que está acontecendo.
Ouvimos histórias sobre garotas cristãs sendo seqüestradas e estupradas. Isso pode ser verdade?
Tem havido um número crescente de ataques a meninas e moças cristãs. Muitas estão sendo seqüestradas e estupradas. O objetivo é forçá-las a se converter ao islamismo e humilhar a comunidade cristã como um todo. O estupro está sendo usado como uma arma contra os cristãos. Até a mídia árabe começou a discutir a questão, embora ela sempre diga que cada um desses incidentes é falta dos cristãos. Conheci pessoalmente muitas dessas garotas e as ouvi contar suas histórias. Sei que isso é verdade.
Qual é a situação dos cristãos que nasceram em um contexto muçulmano?
Os convertidos do islamismo têm enormes problemas. Eles sempre recebem ameaças de suas famílias. As autoridades buscam qualquer pretexto para prendê-los, torturá-los e colocá-los na prisão. Às vezes eles são postos em hospitais psiquiátricos de alta-segurança sob a alegação de que eles podem estar loucos.
Qualquer um que mude do cristianismo ao islamismo pode obter sua nova identidade com sua nova religião rapidamente, mas aqueles que se convertem do islamismo ao cristianismo podem nunca receber sua identidade alterada. Eles são considerados oficialmente muçulmanos para sempre, algo que lhes causa grandes problemas. É difícil para eles ir à igreja, para as mulheres convertidas se casarem com um homem cristão, para ser enterrado como cristão ou para deixar sua propriedade para herdeiros cristãos. Qualquer um que for pego batizando um convertido do islamismo ao cristianismo provavelmente vai para a cadeia.
Que outros tipos de opressões você testemunhou pessoalmente no Egito?
Os jornais de lá publicam às vezes muitos artigos contra o cristianismo e contra a Igreja egípcia. Eles afirmam que os cristãos estão contra os muçulmanos e que os cristãos atacaram o Alcorão ou Maomé, mas nunca trazem uma prova para sustentar essas afirmações. Ninguém na liderança da igreja pode falar contra o islamismo porque sabem que, se agirem assim, podem ser mortos.
Os jornais espalham falsos boatos para estimular o ódio aos cristãos. Por exemplo, em outubro de 2005 houve várias confusões anticristãs em Alexandria por muitos dias. Tudo isso começou por causa de um artigo em um jornal egípcio que dizia que uma igreja estava exibindo uma peça que eles consideravam ofensiva ao islamismo. Ao mesmo tempo, outro boato circulou sobre uma mulher cristã que haveria seqüestrado uma garota muçulmana, forçando a menina a se converter ao cristianismo. Essa história foi publicada sem qualquer prova, e uma multidão de muçulmanos se reuniu em frente à casa da mulher cristã para protestar. A polícia veio e prendeu a mulher, fazendo uma busca em sua casa. Ela não foi solta até a garota ser encontrada - ela tinha sofrido um acidente de carro e foi encontrada e socorrida por estranhos.
Na televisão egípcia há muitos programas contrários ao cristianismo, condenando os credos cristãos e dizendo que a Bíblia não é a verdadeira Bíblia. Até as novelas podem conter mensagens anticristãs.
Tudo isso acontece com uma provável aprovação do governo. Isso machuca muito os cristãos, que não têm nenhuma chance de responder às acusações.
É difícil para a pessoa que tem um nome cristão ou uma identidade cristã conseguir um trabalho. Se você olhar para as altas posições - os grandes médicos, os altos postos do governo ou nas universidades - você vai encontrar pouquíssimos cristãos, mesmo que eles representem 12% da população. Outro desafio é que o cristão precisa de uma permissão especial do presidente para construir novas igrejas, o que é muito difícil de se conseguir. Não é necessário obter permissão para a construção de novas mesquitas. Então há muitas mesquitas, mas quase nenhuma igreja.
E como é a vida diária dos cristãos comuns?
Deixe-me contar sobre um amigo meu que trabalha em uma companhia do governo. Todo dia que ele vai trabalhar perguntam para ele: quando é que você vai se tornar um muçulmano? Ele é tratado nas piores condições e ameaçado de ser demitido se não se converter ao islamismo, uma coisa que o impediria de sustentar sua família. Todo ano sua promoção é adiada e o aumento de salário fica sendo devido. Costumava haver três cristãos no grupo de mil pessoas da companhia. Dois foram embora porque eles não podiam suportar mais a pressão. Agora meu amigo é o único. Ele convive todo dia com isso, chorando e orando a Deus. Até quando isso vai durar? Não sei. Ele sobrevive a cada dia apenas pela graça de Deus.
Um dia, fui com uma senhora cristã comprar comida; mas as pessoas se recusaram a lhe vender porque ela usava uma cruz em torno do pescoço. Ver suas lágrimas, seu choro, por não poder comprar comida foi de partir o coração. Os líderes de igreja são vaiados enquanto eles andam pelas ruas, além de receberam pedradas também. No Alto Egito as pessoas mais pobres são os cristãos. Um muçulmano pode vir e tomar a terra deles ou espancá-los. Ninguém escuta o clamor deles. Se a polícia é chamada, ela sempre vai dizer que os cristãos são os que estão errados.
Todos os dias os cristãos no Egito carregam sua cruz. Há muitas histórias como essas que podem fazer chorar.
Dado que o Egito foi um país cristão por alguns séculos antes da chegada do islamismo, o que a maioria muçulmana pensa hoje da herança cristã do Egito?
Essa herança é reprimida. Nas escolas, virtualmente toda a História ensinada é a da era islâmica. O cristianismo ganha apenas umas poucas frases dentro de toda a História egípcia. Todo o currículo escolar, da pré-escola até a universidade, é baseado no ensinamento sobre o Alcorão, sobre Maomé etc.
O governo sempre diz que a unidade é importante, e isso é verdade. Mas só haverá unidade entre cristãos e muçulmanos quando todos forem tratados do mesmo modo.
Existe alguma iniciativa de diálogo inter-religioso?
Há poucos líderes protestantes envolvidos em conversas com o governo egípcio e com a Universidade Al-Azhar, no Cairo - o centro do universo islamismo sunita. Como resultado, a Al-Azhar, que está envolvida na sanção da perseguição aos cristãos, ganha credibilidade como uma corporação trabalhando pela paz e pela tolerância. Infelizmente, muitos cristãos fora do Egito acreditam nisso e não percebem o engano que está sendo mostrado. Portanto nós não acreditamos naqueles que se engajam em um diálogo como esse, cristão ou muçulmano.
Além disso, alguns dos cristãos envolvidos nesse diálogo vêm da Inglaterra e de outros países ocidentais; eles parecem não saber o que está acontecendo no Egito e dão ajuda financeira para os poucos líderes cristãos egípcios que estão envolvidos no diálogo. Sentimo-nos insultados quando os ocidentais acham que eles têm que vir e conversar com os muçulmanos em nosso lugar, quando nós temos vivido com os muçulmanos por 1.400 anos. Eles não estão ajudando a situação do Egito e eles não representam toda a Igreja lá.
Você pode nos dar alguma boa notícia da Igreja Egípcia?
Sim! Há boas notícias! A Igreja Cristã existe no Egito por dois milênios. Ela é chamada de "igreja dos mártires", e nós somos filhos e filhas de mártires. Quando choques anticristãos aconteceram em Alexandria em outubro, os cristãos de lá me disseram: "Estamos carregando nossos caixões conosco, estamos prontos para ser mártires." Esse é o segredo de como nós temos sobrevivido - oramos e vigiamos, pela graça de Deus. Entre nós está alguém que nos trai, nosso Inimigo, mas Deus vai lidar com ele no seu tempo. Até lá nós iremos focar em Deus. Estamos sendo punidos porque somos cristãos. Mas esperamos no amor e na salvação de Deus e estamos prontos para ser martirizados se essa for a vontade de Deus. De qualquer forma, a Igreja nunca irá morrer, como a Bíblia nos prometeu.
Você não pode matar o amor - pode apenas crucificá-lo. E quando você crucifica o amor, ele ressurge. Essa é a fé cristã.
Fonte: Portas Abertas
Egito proíbe transplante de orgãos entre cristãos e mulçumanos
"Todos temos o mesmo sangue egípcio. E se a medida tenta proibir o tráfico de órgãos, também discordamos, porque isso também pode acontecer entre fiéis de uma mesma religião", declarou ontem o bispo Marcos, um dos porta-vozes da Igreja Ortodoxa Copta.
De acordo com as novas instruções do Sindicato dos Médicos - praticamente dominado pelo grupo islâmico Irmandade Muçulmana - não será mais permitido doações de órgãos entre cristãos e muçulmanos. Qualquer médico que viole a norma será interrogado e punido pelo sindicato. "Tudo é para proteger os muçulmanos pobres dos cristãos ricos, que compram seus órgãos", defendeu o diretor o sindicato, Hamdi El Sayed.
Segundo ele, a proibição tem o objetivo "de impedir qualquer tentativa de enganar os pacientes e lhe roubar os órgãos", o que poderia levar a uma crise entre os fiéis das duas religiões.
Olhando para o futuro: o que virá depois disso?
Para o bispo Marcos, a decisão do sindicato é "muito grave" porque pode levar a outros passos, como proibir as doações de sangue entre cristãos e muçulmanos ou impedir que um médico examine um paciente de religião diferente.
"Temos medo que no futuro haja alguns hospitais para cristãos e outros para muçulmanos", afirmou o bispo ao explicar a preocupação da igreja, cujos fiéis correspondem a 10% da população egípcia, de mais de 76 milhões da habitantes.
O especialista Abel Moti Bayumi, membro do Centro de Estudos Islâmico de Al Azhar, assegurou que a proibição "instigará a discriminação entre muçulmanos e cristãos que vivem no mesmo pais".
Tanto as igrejas quanto as mesquitas lamentaram que o sindicato tenha adotado a norma sem antes consultá-las. A medida aparece em um momento no qual a convivência entre cristãos e muçulmanos no Egito parece estar cada vez mais fragilizada.
Alguns pacientes que não podem esperar recorreram na Justiça. A União Egípcia para os Direitos Humanos (UEDH) decidiu apresentar uma denúncia contra o sindicato, pedindo a anulação da decisão.
O diretor da UEDH, o advogado Naguib Gibrael, considerou a medida "discriminatória, que viola os direitos humanos, a Constituição e a unidade nacional". Ele acusou a Irmandade Muçulmana de estar por trás da nova norma e de "seqüestrar o poder legislativo."
Fonte: Portas Abertas
Artigo da Revista Eclésia cita opinião adventista
Profecias bíblicas sobre o futuro do mundo tornam-se vivas e apavoram humanidade
Revista Eclésia: Catástrofes causadas pelo aquecimento global apavoram a humanidade e tornam vivas as profecias bíblicas sobre o futuro do mundo.
(Fonte: Palavra de Vida/Revista Eclésia/O Verbo) - Aquilo que antes estava restrito a filmes de ficção científica ou às profecias bíblicas de Daniel e do Apocalipse, agora está em todos os noticiários – o mundo parece
Sufocante
Catastrófico ou não, o fato é que esse cenário já começa a se desenhar no horizonte. Causado pelo aumento dos gases do efeito estufa na atmosfera, principalmente do dióxido de carbono, o processo de aumento da temperatura mundial é comprovado por medições precisas feitas pelos mais modernos satélites e sondas. Esses gases formam uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que a radiação solar, refletida pela superfície na forma de calor, volte para o espaço. O efeito estufa, muita gente não sabe, é um fenômeno natural normal, que acontece desde que o mundo é mundo. Sem ele, as condições de temperatura e clima na Terra não permitiriam a existência de vida. Porém, o que se vê agora é outra coisa: graças à ação humana, a situação se tornou – com trocadilho – sufocante.O acúmulo de gases foi intensificado a partir da Revolução Industrial, no século 18. Por causa da intensa atividade fabril, a temperatura já subiu, em média, quase 1 grau nos últimos 100 anos. Não tem jeito: para haver desenvolvimento e crescimento econômico, é preciso gerar mais energia. E esse ciclo vicioso só tende a piorar com a explosão populacional. A cada segundo, quatro crianças nascem no mundo, o que dá um total de 250 por minuto e 130 milhões por ano. Enquanto isso, outras 100 pessoas morrem a cada minuto, o que dá 50 milhões por ano. A conta resulta num aumento estimado de 80 milhões de novos seres humano anualmente. Pela fria lógica dos números, a humanidade será composta, daqui a vinte anos, por 8 bilhões de indivíduos. Se países como China e Índia, os dois mais populosos, continuarem elevando seus padrões de consumo a grandes áreas que antes serviam à agricultura se tornarem desérticas, será impossível produzir alimentos para todos. Isso sem falar na escassez de água potável, um drama anunciado desse século 21.
Citando o capítulo seis de Gênesis, Antônio Mesquita, que também dirige o departamento de jornalismo da Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD) e é autor do livro Fronteira final, no qual analisa vários desses “sinais”, não têm dúvidas do motivo de tantas calamidades: “Antes da humanidade ser destruída pelo Dilúvio, Deus confirmou que a causa era a maldade do homem, que se multiplicou sobre o mundo de então. Com tudo que estamos vendo, não é difícil acreditar que são sinais do final dos tempos. A análise de tudo à luz da Palavra de Deus nos leva a essa conclusão”, destaca.
Uma das passagens bíblicas mais citadas quando se trata de escatologia é o capítulo 21 do Evangelho de Lucas. Ali, Jesus fala em grandes terremotos, pestilências, fome e outros eventos terríveis ocorrendo ao mesmo tempo em diversas partes do mundo. Pode ser mera coincidência, mas nunca houve a soma de tantos deles como nesses últimos tempos. De acordo com uma pesquisa feita pela BBC em 27 países, no ano de 2005 os eventos considerados mais significativos foram catástrofes. Naquele período, ocorreram 360 desastres naturais – e 259 deles podem ser considerados diretamente ligados ao aquecimento global. Segundo historiadores, não há comparação com o que acontecia no passado. No século 19, só para ter uma idéia, não havia mais de meia dúzia de episódios do gênero a cada ano. Enquanto isso, num único ano recente, o mundo experimentou 168 inundações, setenta tornados e furacões e duas dezenas de secas. A vida de 154 milhões de pessoas foi diretamente afetada.
Entre tantas catástrofes nos últimos tempos, algumas ficaram mais fortemente marcadas. Quem não se lembra do tsunami na Ásia, no fim de 2004, que deixou um saldo de cerca de 300 mil mortos? Ou do furacão Katrina, que devastou a cidade de Nova Orleans, na mais próspera nação do mundo, os Estados Unidos da América? Isso, para não falar em recentes terremotos na China e no Paquistão – países duramente castigados também por enchentes, ciclones e tempestades –, maremotos na Nova Guiné, incêndios florestais na América do Norte e ondas de calor no Leste Europeu, região normalmente temperada. Em cada ocorrência, mais mortes, mais destruição e mais prejuízos. Por outro lado, há o surgimento de novas doenças, algumas agravadas pelas mudanças no clima, como a dengue, uma das muitas epidemias tropicais que avançam sem controle.
Alienação
“Deveríamos aprender a dar atenção a todos esses indicadores. Conforme Cristo ressaltou, precisamos ler as entrelinhas da história e ver o significado dos acontecimentos. A maioria só vê o óbvio e não o oculto”, aponta o pesquisador e jornalista Marcos De Benedicto, ligado à Igreja Adventista. “Para muita gente, clima resume-se àquelas previsões meteorológicas sobre se vai chover nos próximos dois dias. Temos que entrar no campo da escatologia e interpretar os sinais. O tempo encerra oportunidade, mas traz perigo. Quem enxerga através da neblina, vê mais longe e evita a tragédia”, diz Benedicto, que é editor da Casa Publicadora Brasileira.
Diante do quadro que se avizinha, as fantásticas cenas de grandes produções que falam de hecatombes provocadas pela queda de asteróides ou terríveis mudanças climáticas, como Impacto profundo e O dia depois de amanhã, já não parecem tão incríveis ou distantes assim. Porém, os fatos precisam voltar a ser percebidos, especialmente pela Igreja, que deveria ser uma das grandes interessadas no assunto, mas parece completamente despreocupada. “Hoje, em vez de ser voz profética, a Igreja figura como eco. Quer ser reconhecida como herdeira de João Batista, que preparou a primeira vinda de Jesus Cristo, mas não pensa em rejeitar status e benesses para viver no deserto, de modo mais natural, apontando o rumo para o mundo”, adverte Antônio Mesquita. em uma lembrança de que o caminho para a restauração de todas as coisas não precisa passar apenas pelas páginas do noticiário.
Fonte: Revista Eclésia - Edição 124