O Testemunho de Conversão de uma Mulçumana
De várias maneiras muçulmanos estão vindo para Cristo no Oriente Médio. Alguns têm sonhos e visões de luzes brilhantes, de pessoas vestidas de branco, ou, em alguns casos, do próprio Senhor Jesus. Outros começam a comparar a Bíblia e o Alcorão e se encontram muito mais atraídos pela Palavra de Deus.
Outras pessoas se aproximam do cristianismo pelo exemplo e vida de cristãos comprometidos. As maneiras do Senhor são, às vezes, imprevisíveis, mas Ele encontrará seu povo. De fato, pessoas estão vindo a Cristo no Oriente Médio, e o Senhor está trabalhando em uma nova igreja, como nas vidas de Hani e Amal.
Confira abaixo um breve testemunho de Amal:
“O professor de esportes da minha escola era aberto e sincero. Fui atraída a ele por seu modo de viver como ser humano, não por um futuro relacionamento. Ele tinha alguma coisa que eu não havia visto na vida de meus pais ou irmãos. Existia nele alguma coisa que eu não compreendia, então comecei a perguntar a ele sobre isso, de uma maneira muito cautelosa. Quando ele percebeu meu interesse em religião e no cristianismo, me deu uma pequena Bíblia para ler e isso me abriu os olhos...”
Amal entrou em contato com o cristianismo através de seu professor de esportes. O comportamento dele e respeito em relação a garotas e mulheres era completamente diferente do que ela já havia presenciado antes.
Esta jovem muçulmana estava em busca da verdade, de honestidade e confiança para sua vida. “O professor se referiu à cruz para mim, me deu uma Bíblia secretamente, que comecei a ler e estudar imediatamente. Ele também me apontou programas de rádio como boas maneiras de fazer estudos bíblicos, já que ele não poderia fazê-lo comigo.”
“Foi então que comecei ouvindo os programas de rádio por três meses. Então decidi me tornar cristã e seguir Cristo, mas como eu poderia fazer isso? Olhei para um prédio com uma cruz, do outro lado da minha cidade, e cuidadosamente comecei a visitar essa igreja, sem o véu e sem ser reconhecida pelas pessoas”.
PARTE 2
Esta é a segunda parte do testemunho de Amal, uma ex-muçulmana atraída pelo evangelho pelo comportamento diferente de um professor. Como ele não podia pregar para ela, aconselhou a jovem a ouvir programas de rádio cristãos. Depois disso, espontaneamente, ela passou a freqüentar uma igreja de forma secreta.
Testemunho de vida
Felizmente Amal veio de uma família que deu às suas filhas certa liberdade e certo espaço. Isso não é comum entre as famílias árabes, já que geralmente não é permitido a elas que garotas saiam sozinhas e façam coisas por conta própria, especialmente quando estão em idade de casamento. Mas Amal podia ir à igreja e isso impactou sua vida para sempre.
“Depois de um tempo, alguns membros da igreja começaram a perceber que eu estava visitando os cultos freqüentemente e saía rapidamente, por isso ficaram curiosos. Algumas moças me fizeram perguntas e logo perceberam que eu era uma crente ex-muçulmana. Elas me colocaram em contato com outros ex-muçulmanos, homens e mulheres, e eu comecei a participar de um grupo secreto."
"Eles me desafiaram em minha nova fé, o que foi excelente, já que vínhamos todos do mesmo contexto. Eles me desafiaram a ser batizada, o que seria um passo grande e perigoso. Deram-me um tempo para pensar acerca do batismo, mas finalmente, após dois anos pensando e estudando a Bíblia, decidi ser batizada, o que aconteceu em um lugar secreto para evitar retaliações.
Descoberta
Durante esse tempo, um dos membros do grupo começou a ter um interesse especial em mim, um interesse mais profundo que o normal, e também eu nele. Então começamos a namorar, à moda árabe, à distância, apenas com olhares, mas logo estávamos noivos. Que coisa maravilhosa, dois crentes ex-muçulmanos se apaixonarem, mas o que falaríamos às nossas famílias, já que elas não sabiam que éramos cristãos?"
A família de Amal já havia descoberto que ela estava indo semanalmente ao outro lado da cidade e que provavelmente estava visitando uma igreja. “Meu pai e meus irmãos já haviam me feito questionamentos sobre meu comportamento, mas minha família é liberal, por isso não se incomodou; até que cheguei com a mensagem de que iria me casar. Este foi um passo muito grande, então eles começaram a me ameaçar e a me proibir de me casar com um homem que não conheciam.”
“Isso era estranho, especialmente para meu pai e meus irmãos e, opostamente a toda a cultura, eu havia escolhido meu marido por mim mesma e não por eles. Mas eu tenho um coração forte, e minha família percebeu que seria muito difícil me fazer mudar de idéia. Ao menos meu marido era muçulmano, e por isso eles estavam felizes – eles não haviam percebido que meu futuro marido também tinha trocado sua religião...”
Armas para matar
Hani também vem de um contexto muçulmano, mas ele perdeu todos os contatos e relacionamentos com sua família, portanto o maior problema do relacionamento deles viria da família de Amal, e de fato veio. “Minha família descobriu que meu futuro marido era teoricamente muçulmano, mas, na prática, um cristão também. Além disso, ele havia perdido o contato com sua família, e estava desligado de toda sua família, o que é inaceitável no mundo árabe.”
“Portanto, minha família não estava feliz com o marido que eu havia escolhido e começou a me ameaçar novamente. Houve um dia em que eles vieram com rifles e revólveres para me matar e também a Hani, que estava comigo naquele momento. Felizmente o Senhor nos protegeu e meu pai e meus irmãos decidiram não me matar, mas a mensagem estava dada."
"Eu fiquei muito amedrontada e realmente não me atreveria a me casar com Hani. Em uma conversa com o pastor, nós decidimos não parar, mas continuar os nossos planos. Então nos casamos num certo dia, porém eu fiquei apavorada durante todo o dia pensando sobre o que poderia acontecer caso minha família mudasse de idéia novamente. Aleluia, nada aconteceu e nós tivemos um grande dia. Louve ao Senhor”.
Nova vida
A relação de Amal com sua família ainda é espinhosa e difícil, mas de certo modo eles aceitaram o fato de ela estar agora em uma nova vida. “Minha família sabe que nós estamos casados e que temos uma criança, mas eles normalmente nos deixam sozinhos. Minha família não está feliz comigo, e algumas vezes torna a minha vida um pouco mais difícil por suas ameaças e por seu tratamento, mas Deus está cuidando de nós neste país do mundo árabe."
Fonte: Portas Abertas
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